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RONALDINHO SUPERA ZIDANE

A briga foi boa, com belos comentários, mas Ronaldinho Gaúcho superou Zidane e foi eleito o craque da semana! A genialidade do brasileiro prevaleceu nessa disputa. Impossível esquecer esse lance genial daquele que encantou o mundo quando vestiu a camisa do Barcelona!


Essa semana a disputa é entre Taffarel e Marcos. 

Quem foi melhor?


PAINEIRAS, ENFIM!


O ex-jogador Edinho marcou presença na apresentação do hotel para os jornalistas


Hotel das Paineiras: Pelé e Didi jogam damas ao lado de Belini e Gilmar (sentados). Em pé (esq. p/ dir.), Zequinha, Mauro, Paulo Amaral e Zito. 07/05/1962 / Agência O Globo
 

Palco de inúmeras concentrações da seleção brasileira e de vários times cariocas, o Hotel das Paineiras, próximo ao Corcovado, vai ser reinagurado oficialmente neste sábado, no Rio de Janeiro. Construído em 9 de outubro de 1884 para ser a casa de verão de D. Pedro II, o grande estabelecimento foi arrendado pela Associação Educacional Veiga de Almeida em 31 de outubro de 1984. A apresentação do hotel reformado ocorreu ontem para os jornalistas e contou também com a presença de ex-jogadores, como o craque Edinho, atualmente comentarista do SporTV.

Ex-ponta da Máquina Tricolor, Zé Roberto Padilha deixou um depoimento bem bacana, lembrando seus tempos de jogador, quando se concentrava no sofisticado hotel:

“O Fluminense concentrava ali entre 1971 e 1975, quando mudamos para o Hotel Nacional. Em frente ao hotel, toda terça tinha largada comandada pelo Parreira para a corrida de 5 km, uma enorme subida em que eu, Edinho, Rubens Galaxe, Toninho, Pintinho e Cafuringa disputávamos o ouro olímpico. Certa vez encontrei o Abel Braga, nosso zagueiro, liderando no km 3. Pegou uma carona em uma kombi e surgiu por um atalho. Mas era zagueiro, perdoamos. Se existisse delação premiada, quem sabe? Valendo uma vaga naquele time….”

Amarildo

DIA DE REI

entrevista: Sergio Pugliese | texto: André Mendonça | vídeo: Simone Marinho | fotos: Marcelo Tabach

 


Hoje é aniversário de um dos jogadores mais importantes da história do futebol brasileiro! Amarildo, o Possesso, completa 76 anos e, obviamente, o Museu da Pelada não poderia deixar de homenageá-lo. 

O craque teve a dura missão de substituir Pelé, lesionado, nos jogos decisivos da Copa de 1962 e o desempenho surpreendente foi fundamental para a conquista do bi mundial! Em quatro jogos disputados, Amarildo marcou três gols, sendo dois diante da Espanha e um contra a Tchecoslováquia, na final da competição.

Por isso, durante um passeio pelas ruas do Rio de Janeiro, Sergio Pugliese bateu um papo com o ex-atacante, que relembrou os momentos mais marcantes de sua bela carreira, desde os tempos de aspirante no Botafogo, passagem brilhante pela Itália, até a aposentadoria no Vasco. A Copa de 1962, claro, também foi assunto da divertida resenha.

Parabéns, Amarildo!!


Foto: Arquivo

 

A CAMISA DA SORTE

por Wesley Machado

Domingo, de manhã. Era mais uma volta minha à Pelada Antigos Craques, depois de um tratamento mal feito de um estiramento na coxa direita. Da última vez que tinha voltado, ainda não estava totalmente recuperado e joguei mancando. Desta vez, me sentia mais à vontade.

No aquecimento antes de começar a pelada, fui tentado a chutar uma bola de longe, mas resolvi não forçar. Fui escolhido por Rodrigo, dono do Time Verde, o mais badalado da pelada.

O Time Verde ficou bem escolhido. Ainda tinha Zezé, o armador das jogadas; e Davi, um motorzinho, que apóia e volta para ajudar na defesa. Mas perdemos a primeira pelada para um time inferior no papel. Talvez pelo excesso de confiança. Ficamos na cerca. E quando voltamos, foi a minha vez de resolver.

Eu já tinha reparado que toda vez que visto uma camisa do Botafogo não faço gol. Desta vez, relutei em colocar uma camisa do Botafogo. Mas estava frio. E escolhi a de manga comprida. E tive uma ideia. Estrear a camisa do Museu da Pelada, que havia ganhado do Sergio Pugliese.


Coloquei a camisa do Museu da Pelada por cima da camisa de manga comprida do Botafogo. E decidi jogar na frente. Em dois lances decidi a pelada a favor do Time Verde. Dois gols que definiram a partida. Um deles driblando o goleiro. Todos os dois com assistência do garçom Zezé.

Estou até agora curtindo aquela manhã de artilheiro. Não chego nem perto do artilheiro da Pelada Antigos Craques, Juninho, que tem algumas dezenas; mas estou no mesmo ritmo de Thiagão, o rei dos gols de cobertura. 

Coincidência ou não, nesta pelada em que marquei dois gols, Jean, que foi pai pela primeira vez recentemente; e Paulinho marcaram seus primeiros gols. Eles que tentavam desencantar há tempo.

Agora dá-lhe gelo, arnica, diclofenaco e até injeção para tratar a coxa inflamada que chegou a ficar com um hematoma. Não sei quando vou voltar a jogar, mas bem que esta seria uma boa oportunidade para eu pendurar as chuteiras. No alto dos meus 35 anos e de bem com a bola.

ME POUPE, MAS NÃO MICALE

por Zé Roberto Padilha


 Quando vi esta nova invencionice da CBF, Rogério Micale, anunciado como o novo técnico da seleção olímpica, que não preenche uma só linha nos três quesitos básicos da entrevista para se habilitar a treinador do meu time de pelada, em Três Rios (1- Jogou aonde? Lugar nenhum. 2- Chupou gelo com quem? Com ninguém. 3- Ganhou o quê? Nada, apenas vice-campeonatos, do sub-20 Mineiro, da Copa BH e do Mundial sub-20), apitando treinos de óculos escuros e dando entrevistas de página inteira, no Globo, cheio de teorias e pouquíssimas práticas, não resisti a pesquisá-lo um pouco mais na Wikipédia. Quando acabei, não consegui me conter: Chega, CBF! Me poupe. Mas não Micale. Não subestimem, outra vez, o ouro olímpico no futebol. Este rapaz não tem currículo nem bagagem para tamanha envergadura.

Seria tão simples, justo e correto com a maior paixão do brasileiro, que a entidade que o dirige fizesse o óbvio: concedesse, através da meritocracia, a oportunidade de um treinador vencedor da sua mais importante competição, o Campeonato Brasileiro, dirigir a nossa seleção brasileira. Em 2013, antes da Copa do Mundo, o Cruzeiro levantou o título brasileiro com 11 pontos de vantagem contra o segundo colocado, o Grêmio. Teve cinco vitórias a mais e saldo de 40 gols a favor, contra cinco. Seu treinador era Marcelo Oliveira. Ao anunciar o nome que nos levaria àquele novo vexame em casa, a CBF convidou Luis Felipe Scolari. Seu último trabalho: fora demitido pelo Palmeiras um ano antes ao perder por 3 a 1 para o Vasco, ter conquistado apenas 20 pontos em 24 partidas no Brasileirão e levado seu clube para a segunda divisão, em 2013. Nesse caso, a CBF usou a derrotocracia.


Vem um novo Brasileiro, 2014, e novamente o Cruzeiro se torna bicampeão brasileiro. Seu treinador, Marcelo Oliveira. A CBF se prepara para anunciar o substituto de Felipão. Depois do fracasso da seleção brasileira em 2010, Dunga ficara dois anos sem treinar qualquer clube. Foi contratado pelo Internacional apenas em dezembro de 2012. Após outro fracasso no Brasileirão 2013, demitido após 15 derrotas e apenas duas vitórias, a CBF o anuncia como o substituto de Felipão para a Copa América e as Olimpíadas. Só agora, depois de uma nova derrotocracia, chama o Tite. Justo campeão brasileiro. Mas em vez de colocá-lo para trabalhar, fazer jus ao salário e comando, coloca o cara para viajar pelo país no lugar de dirigir a seleção olímpica. E vocês querem que eu Micale?

Bem, só para não ir muito longe, vou lembrar a vocês:  Alexandre Gama também era bom treinador do sub-20. Ganhou alguns títulos de base para o Fluminense. Como este estudioso moço de óculos escuros, ascendeu de repente ao estrelato? De sub para supra! Quando quis enquadrar o Romário, o Baixinho perpetuou uma das suas memoráveis frases: “Chegou agora e já quer sentar na janela?” Gama, lógico, caiu do ônibus e sumiu pela estrada. Romário e o Fluminense seguiram viagem. Vocês acham que este criador de minhocas vai conseguir se impor em meio a este Butantã de cobras criadas? Estou quietinho aqui na minha cidade, mas meu computador, e minha paixão pela bola, me permitem o desabafo: Me poupe, mas não Micale!