POP BOLA LANÇA CERVEJA
Olha o malte! Programa de rádio fecha parceria com cervejaria pra comemorar 15 anos no ar!
O Pop Bola, um dos programas de esportes mais tradicionais do dial carioca, atualmente no sistema Globo de Rádio (98.1 FM e 1220 AM), vai celebrar os seus 15 anos ininterruptos no ar com o lançamento da cerveja artesanal “Tremenda”. Em parceria com a cervejaria Malte Carioca, o grupo apresenta a novidade no Mondial de la Bière, evento para os amantes da “gelada”, que acontece entre os dias 12 e 16 de outubro, no Píer Mauá, no Rio de Janeiro. .
Segundo Alexandre Araújo, apresentador do programa, a ideia já estava sendo maturada há alguns anos, mas só agora saiu da panela. “Encontramos um parceiro que conhecia o programa e, coincidentemente, sempre teve o desejo de trabalhar conosco e fazer algo em parceria. A junção deu caldo, ou melhor, cerveja”. De acordo com Yuri Lucas e Marta Soares, proprietários da cervejaria Malte Carioca, a combinação futebol e cerveja tem tudo pra cair no gosto dos ouvintes e consumidores. “A cerveja “Tremenda” nasceu da combinação perfeita para os dias de descontração e bate-papo com os amigos, isso é a cara do Pop Bola”, contou Marta. Yuri também falou sobre o estilo da cerveja desenvolvida para o programa. “A Tremenda é uma cerveja Pilsen, na melhor combinação de maltes e lúpulos alemães (esqueçam o 7 x 1). Aroma intenso de cereais vindas do malte e um leve floral (Tremeeeendaaa!). Cerveja clara apresenta uma cor dourada, de creme branco, denso e duradouro”.
Produzida artesanalmente, a “Tremenda” ganhou o slogan: ” A cerveja do popular suado”, explica Lopes Maravilha. “Nossos ouvintes são chamados carinhosamente de populares. No programa sempre brincamos dizendo que eles são suados, engordurados, mas mesmo assim adoramos abraçá-los”, brincou o botafoguense. Segundo Alex Calheiros, o vascaíno do programa, a ideia de produzir um produto especifico para o Pop Bola cria uma relação ainda maior com o público. “Nós temos uma interação muito grande com nossos ouvintes, internautas, seguidores. Além da cerveja, vamos lançar camisas e copos personalizados. Acho que isso estreita a nossa relação com a audiência”.
Depois do Mondial de la Bière, a cerveja “Tremenda” será vendida em casas especializadas, supermercados, bares e vendas on-line. Alexandre Tavares, rubro-negro do Pop Bola, já pensa em novas marcas. “Depois da “Tremenda” pretendemos lançar outros rótulos, sempre utilizando bordões expressões que tenham a cara do programa”. Além do lançamento no Mondial, o Pop Bola prepara o lançamento na tradicional festa de ouvintes “Freak of the Year. O tricolor Frajola falou sobre a novidade:” A festa será uma oportunidade para reunir os ouvintes, os cervejeiros numa grande celebração de final do ano. Gele a cerveja e venha brindar com o Pop Bola e a Malte Carioca essa “Tremenda” novidade. Todos batendo palmas, isso é Tremenda. Cheers!
Pontos de venda:
Boteco Carioquinha – Rua Gomes Freire, 822 – Lapa
Beer Underground- Avenida Rio Branco, 182- subsolo- loja 101 – Edifício Avenida Central – Centro
As Melhores Cervejas do Mundo- Rua Ronald de Carvalho, 154 – loja A- Copacabana.
BARBA, CABELO E BIGODE
Nesta segunda (26), às 19h, na sala de cinema da Cinemateca do Museu de Arte Moderna, o MAM (Av. Infante Dom Henrique, 85 – Parque do Flamengo), haverá uma sessão do filme Barba, Cabelo e Bigode, do parceiro Lúcio Branco. Vale destacar que após a exibição vai ocorrer um debate com o diretor e o craque Afonsinho! Imperdível!!
Confira um depoimento de Gilberto Gil sobre os três craques do Botafogo, Afonsinho, PC Caju e Nei Conceição:
“Afonsinho pertencia a uma geração que era muito antenada, que tinha apreço pelas várias linguagens da expressão humana, que gostava de música, de cinema, de teatro, de jornalismo. Que se interessava pela questão profissional, pela dimensão econômica, política do futebol. Pertenciam a essa geração gente como ele, Paulo Cézar Caju e Nei Conceição. Não era por acaso que eram, inclusive, muito próximos, muito amigos. Formavam um grupo. Eram percebidos pela crônica esportiva, pelo torcedor, pelos aficionados do futebol, de uma certa forma, como militantes do futebol. Distinguiam-se dos outros jogadores. A questão do passe livre, da emancipação dos jogadores do ponto de vista funcional e econômico em relação aos clubes, aos dirigentes. Eles tiveram uma influência direta nisso. Além de grandes jogadores que foram. Também, de uma certa forma, anteciparam o que veio a se estabelecer como um traço importante do jogador engajado na figura do Sócrates. Sócrates encarnou tudo isso de uma forma mais explícita, visível no caso da dimensão do Corinthians, da seleção brasileira. Nesse sentido, Afonsinho e seus colegas do Rio foram pioneiros na manifestação dessa ampla personalidade do esportista, do atleta, do cidadão. Enfim, do homem de cultura.”
VENCER OU VENCER
Hoje é aniversário de 82 anos de Francisco Horta! Considerado por muitos com um dos maiores cartolas do futebol brasileiro, assumiu a presidência do Fluminense em 1975 e permaneceu até 1977. Logo nos primeiros dias, anunciou a contratação do craque Rivellino, dando início à formação de um elenco que ficaria conhecido como “Máquina Tricolor”.
Não por acaso, o timaço foi bicampeão carioca e semifinalista do Campeonato Brasileiro, durante este período. Além disso, Horta, que também tem formação jurídica, ficou conhecido por reimplantar o troca-troca de jogadores entre os clubes do Rio de Janeiro. Até hoje é um dos nomes mais respeitados da história do Fluminense e conta com o carinho da torcida tricolor, o que fica evidente no vídeo gravado no Bar da Eva, no Grajaú!
DESCULPE-NOS, FAMÍLIA HERZOG
por Zé Roberto Padilha
Era mais um estádio, o Governador José Fragelli, o Verdão, em Cuiabá-MT, que o Flamengo inaugurava em 8 de abril de 1976. Mas dava para perceber, embora não conseguíamos entender, que havia algo no ar além daquele paraquedista que acertou o centro do campo antes da partida. Trazia junto ao corpo uma enorme bandeira do Brasil. Perfilados pro Hino Nacional, notamos (Cantarelli, Toninho, Rondineli, Jaime, Junior; Dequinha, Tadeu, Eduzinho e eu; Paulinho e Luizinho) que ao lado do Presidente Ernesto Geisel, na Tribuna de Honra, dezenas de quepes se sobressaíam no lugar daqueles cartolas de terno comuns àquelas ocasiões. E quando entramos em campo, uma faixa foi estendida sem que interpretássemos seu alcance: BRASIL, 12 ANOS DE PAZ E SEGURANÇA.
No meu aniversário de numero 64, que nos remete ao ano do Golpe, como jornalista e ex-atleta profissional de futebol, gostaria de prestar meu depoimento à Comissão de Verdade. Fomos coniventes e cúmplices sim, por desinformação, ao apresentar nossa arte em estádios de futebol, anestesiando o país enquanto seus filhos informados desapareciam nos porões do DOI-CODI.
Naquele dia, em Cuiabá, com dois gols de Luizinho, aos 5 e aos 19 do primeiro tempo, a maior nação esportiva do país estava em campo desviando a atenção da população ao lado daquela bandeira, das faixas, do autoritarismo imposto e fardado à repressão aos nossos direitos humanos, à liberdade de ir e vir, votar, assistir Calabar no teatro e Missing no Roxy. De viver e curtir uma nação livre e soberana.
Nas nossas concentrações não havia Opinião e Movimento para ler, tinha Placar e Contigo. Nossos professores não eram universitários para nos alertar, eram militares como Claudio Coutinho, Admildo Chirol, Raul Carlesso, Ismael Kurtz, C. A. Parreira entre tantos. Todos egressos da Escola de Educação Física do Exército, na Urca, que eram inteligentes, competentes, mas detentores únicos das informações dos avanços sobre a preparação física, a evolução tática mundial, que eram censuradas aos demais civis treinadores como Zagalo, Osvaldo Brandão e, principalmente, João Saldanha. A última coisa que nos passavam em suas concorridas preleções era sobre a movimentação tática no Calabouço. Sendo assim, como seríamos politizados, entenderíamos e nos envolveríamos nos protestos naquele momento difícil?
Nossa prisão foi tão triste quanto a da Dilma, nosso exílio foi tão traumatizante quanto o do Brizola, do irmão do Henfil: fomos amarrados em paus de arara de chuteira para desfilar todos os domingos a distrair o povo. Não recebemos indenização, acreditem, foi muito pior. A cada dia que uma investigação traz à tona novos depoimentos sobre a farsa do 1º de Maio no Riocentro, lembramos que era no Maracanã que distribuíamos nosso ópio. Mas ao contrário do Chico e do Gilberto Gil, não nos deixavam saber o que estava acontecendo.
Sendo assim, família Herzog, do Edson Luis, nos perdoem. Enquanto defendíamos o Flamengo, Corinthians, Grêmio e Atlético Mineiro, ajudamos a aprisionar nossa nação. Não cobrem mais dos Zico, do Falcão, do Rivelino, de qualquer ídolo da nossa época o mesmo envolvimento de cantores, compositores, do Vladimir Palmeira, do nosso Ulysses Guimarães. Em 1976, em Cuiabá e em qualquer estádio do Brasil, nós realmente não sabíamos por quem estávamos jogando.
Desde 1982 não consigo mais torcer pelo Brasil. Em qualquer esporte. Ao trocar os vestiários pelos corredores em ebulição da Gama Filho, onde estudei Direito, sabia que meus companheiros da seleção brasileira voltariam da Espanha direto para subir aquela rampa em Brasília, onde iriam atrasar, com novas doses de ópio, nosso processo de anistia. As eleições diretas para Presidência da República. Queria os avisar, mas jogava no Americano, de Campos, e Paulo Rossi acabou fazendo isto por mim. Sei que avançamos na democracia, que estamos diminuindo a desigualdade social, apurando a verdade da repressão, mas trauma é trauma.
Ernesto Geisel
Outro dia, meus filhos me pegaram torcendo pela Argentina, embora saiba que por lá seus jogadores foram tão coniventes quanto nós. Mas quando nossa bandeira sobe, toca-se o Hino Nacional, eu me lembro do Geisel naquela tribuna e a gente ajudando a ocultar a farsa dentro de campo. Estou procurando ajuda, quem sabe até a próxima Copa do Mundo eu consiga?
DIA DO RADIALISTA
Embora também seja comemorado no dia 7 de novembro, hoje é o Dia dos Radialistas! Por isso, o Museu da Pelada relembra duas matérias com grandes nomes dessa profissão! Aqueles que já transmitiram e continuam transmitindo muitas emoções para os ouvintes!
A primeira matéria é com José Carlos Araújo, o Garotinho! Você sabia que antes de se tornar radialista, o craque era um grande goleiro nas peladas?
A segunda matéria, mas não menos importante, é com outros dois grandes nomes da profissão: Luiz Penido e Edson Mauro. Recentemente, os dois protagonizaram e narraram um duelo sensacional de futebol de botão, na Rádio Globo! O resultado dessa resenha é imperdível!!