FUTEBOL MENTAL
Assim que o jornalista Rodrigo Viana entrou em contato para explicar o projeto “Futebol Mental”, não pensamos duas vezes antes de fechar uma parceria. Cansado das mesmices do jornalismo esportivo, o craque decidiu lançar um programa que estuda a relação entre o mental e o futebol.
Por conta do sucesso do projeto logo assim que foi lançado, Rodrigo teve a ideia de criar o 1º Congresso Mundial Online de Futebol Mental, que começou ontem e vai até o dia 26 de março. Além de ser gratuito, o congresso tem a participação de grandes nomes do futebol mundial, com entrevistas exclusivas! Não tem como ficar de fora dessa!
Saiba mais sobre o congresso:
O 1º Congresso Mundial Online de Futebol Mental relaciona o futebol ao cotidiano do homem dos nossos tempos.
Por meio da intervenção dos maiores nomes do futebol mundial e dos melhores mindsets (mentalidades) do campo motivacional e midiático, pela primeira vez na história digital, um Congresso une duas das áreas mais intrigantes e populares do planeta: O Futebol e o Campo Mental.
Finalmente, a Academia lança luz sobre a grande metáfora da Vida através do Esporte. Como uma Mente Mestra pode mudar o resultado de uma competição? Seria a luta pela bola, a representação simbólica da luta pela vida? Os maiores nomes, os vencedores, os campeões, as melhores mentes vão desvendar o Segredo do Futebol Mental e como você pode aplicá-los na sua vida!
Serão entrevistas EXCLUSIVAS e GRATUITAS sobre Futebol Mental com os maiores experts do Mundo.
Congresso em movimento: Serão disponibilizadas três entrevistas por dia. As entrevistas terão duração de 10 a 40 minutos cada, sendo distribuídas, diariamente (de acordo com o calendário abaixo), GRATUITAMENTE, durante 7 dias. Convidados Especiais serão entrevistados durante o Congresso.
20/03
10h00 – Márcio Guedes
15h00 – Nando Antunes
20h00 – Zico
21/03
10h00 – Pepe
15h00 – Milton Neves
20h00 – Dorival Júnior
22/03
10h00 – Gilvan Ribeiro
15h00 – Vadão
20h00 – Casagrande
23/03
10h00 – Juliano Fontes
15h00 – Careca
20h00 – Milton Leite
24/03
10h00 – Zé Mário
15h00 – Elzo
20h00 – Rincón
25/03
10h00 – Alessandra do Valle
15h00 – Luiz Ceará
20h00 – Jota Junior
26/03
10h00 – Gilson Ribeiro
15h00 – Fernando Diniz
20h00 – Renê Simoes
Palestra de encerramento
Roberto Shinyashiki
Inscrições: http://www.futebolmental.com/
DIA MUNDIAL DO DRIBLE
Hoje é aniversário de 37 anos de Ronaldinho Gaúcho, mas bem que poderia ser o dia mundial do drible! Elástico, caneta, chapéu… Confira o vasto repertório do aniversariante do dia!
Acervo










A BOLA E O RÁDIO, ROBERTO QUEIROZ
por Marcelo Mendez
Roberto Queiroz
A coluna “A Bola e o Rádio” de hoje sobe até o Pernambuco para trazer um narrador lendário.
Locutor da Rádio Clube de Pernambuco, Roberto Queiroz é o homenageado da semana e a narração é de um momento épico da história do Sport.
Era o bagunçado ano de 1987.
O futebol brasileiro, que andava uma zona, teve lá uma reformulação partindo da elite, pelo tal do Clube dos 13, organizando o futebol em dois módulos; Módulo Verde, onde jogavam 16 clubes grandes e, módulo amarelo, onde jogavam os 16 que seriam uma espécie de segunda divisão.
Zé do Rádio, torcedor símbolo do Sport
E tudo isso junto era a Copa União daquele ano.
O torneio substituia o combalido e bagunçado Campeonato Brasileiro. Ficou acordado, no entanto, que ao término dos módulos haveria um cruzamento entre os dois melhores de cada módulo para que tivéssemos os representantes do Brasil na Libertadores e o campeão definitivo da papagaiada toda.
Mas esse cruzamento não rolou. Os motivos são para outro dia e outro momento. Não os discutirei aqui.
Agora vamos homenagear esse homem, o grande Roberto Queiroz.
Ao lado de seu irmão Mané Queiroz, no plantão, e de Ralph de Carvalho, nos comentários, Roberto botava as arquibancadas de Pernambuco para balançar!
Segue aqui sua narração para o gol de Marco Antonio contra o Guarani, o gol que deu o título ao time da Ilha do Retiro.
Todo resto não vale muito, perto da voz poderosa de Roberto Queiroz…
TRÊS ANOS SEM BELLINI
por André Felipe de Lima
Três anos sem um dos nossos maiores zagueiros. Três anos sem um galante herói nacional. No dia 20 de março de 2014, Bellini seguiu viagem para o andar de cima e sua partida deixou menos brilhante o nosso futebol. Hoje, mais que merecidamente, reverenciamos aquele que foi o nosso primeiro grande capitão a levantar a taça de campeão do mundo, a imortalizar um gesto que seria repetido por outros capitães décadas depois. Que será repetido, sempre, por todos os futuros capitães campeões do mundo.
A seguir, um trecho da biografia de Bellini, que está no volume da letra “B” da enciclopédia Ídolos-Dicionário dos craques”, que será lançado ainda neste semestre pela Livros de futebol . com, do editor Cesar Oliveira:
“O menino do interior paulista fazia do futebol um sonho impossível. Torcedor do Corinthians — embora fosse apenas um detalhe porque anos mais tarde muitos clubes caberiam em seu generoso coração de ídolo —, o garoto pegava — geralmente escondido da mãe — as meias na gaveta do armário e delas nasciam bolas. Dos sapatos, “traves”. Era um apaixonado por futebol. Todos os domingos, estava lá o menino em meio aos amigos na praça central da provinciana Itapira para acompanhar pelo rádio os clássicos que levavam milhares de santistas, corintianos, palmeirenses e são-paulinos ao estádio do Pacaembu. Terminada as pelejas na capital, desligavam o rádio e faziam da praça o seu “Pacaembu”. O menino cresceu na rua Padre Ferraz, número 884, em Itapira, ouvindo — e idolatrando — Domingos da Guia, o maior de todos os zagueiros do Brasil. Quis também ser zagueiro. O destino se incumbiu disso, mesmo que sobrasse força de vontade para compensar a pouca técnica.
“Nunca deixou de sonhar, até o dia em que foi responsável por imortalizar um gesto que muitos repetiriam. Foi assim que Hideraldo Luis Bellini, o nosso eterno “capitão” da bola de meia, ergueu a taça Jules Rimet em 1958, na Copa do Mundo da Suécia, para consolidar definitivamente o Brasil como o país do futebol. ‘Não pensei em erguer a taça, na verdade não sabia o que fazer com ela quando a recebi do Rei Gustavo, da Suécia. Na cerimônia de entrega da Jules Rimet, a confusão era grande, havia muitos fotógrafos procurando uma melhor posição. Foi então que alguns deles, os mais baixinhos, começaram a gritar: ‘Bellini, levanta a taça, levanta Bellini!’, já que não estavam conseguindo fotografar. Foi quando eu a ergui.’”
Bellini é eterno!