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O CORAÇÃO DE JOJÓ E O TÍTULO DO CAFEZAL

por Marcelo Mendez


(Reprodução Autônomos)

Eram jogados no estádio do Baetão, alguns minutos de jogo.

Por um punhado de sonhos e mais algumas ambições poucas que se almeja a miúde, os times do Cafezal e do Esporte Clube Cordeiro lutavam por um título na final do campeonato da primeira divisão da cidade de São Bernardo. Primeira, que na verdade é segunda…

As equipes estavam então entrando para elite do futebol de várzea local, a série especial. No estádio tinha de tudo; instrumentos de samba, cânticos de exaltação, versos em fúria e muita animação.

Era uma final de campeonato de várzea.

No entanto enquanto os times corriam pelo campo, uma movimentação chamou atenção do lado dos bancos. Um homem ali por volta de seus 50 anos deitou no chão e precisou de um atendimento.

Imediatamente a portentosa e solerte equipe do “Remoção Emergência Você Amparado” correu para atender o homem. Cuidados tomados, pressão aferida, batimentos no lugar, tudo certo. Foi só um susto e o diagnóstico:

Emoção demais.

– Calma Jojó, o jogo ta só começando – gritou um ao lado.

Jojó…

Caro leitor que me acompanha aqui nessas linhas de futebol de várzea, será que é capaz de entender o que se passa com uma final de segunda divisão do futebol de várzea?

Imaginem; o coração de Jojó não bate por nenhum super atleta, não está a pulso por nada de ouro, prata ou bronze, nada disso absolutamente. Jojó está ali a se esbaldar de emoção pelo seu time o qual é técnico, o Cafezal, em uma final de futebol de várzea.

Por entre os caminhos os quais se chega a uma partida de futebol de várzea, muito mais do que as trilhas que nos levam aos terrões onde são disputados os jogos, está o coração dos homens da várzea.

São pessoas simples, abnegadas, que não têm maiores esmeros de planejamentos, que não fazem curso de gestão esportiva, que não manjam nada de marketing, nem usam mídia training, nem nada do tipo. A guiá-los em sua sina futeboleira varzeana eles só têm o coração.

É de paixão e poesia que vive um homem da várzea. A ele nada demais está reservado a não ser o amor pelo que faz, nada mais lhe resta senão a pureza do que sente, do que o motiva, do que o conduz, do que de mais santo corre por suas veias.

Domingo no Baeta, Jojó provou isso.

Sarou, bebeu água, gritou, vociferou táticas mirabolantes, improváveis e viu o seu time, o Cafezal, segurar um empate em 1×1 para sagrar-se campeão da Primeira Divisão (Que na verdade é segunda…) da cidade de São Bernardo.

E depois do jogo, o único som que se ouviu na cidade, foi o da batida do coração de Jojó.

Parabéns, Jojó!

O DIA DA CAÇA

por Iran Damasceno


O efeito estria de cada dia… Quando Pedro fala de Paulo, sabemos mais de Pedro do que de Paulo. Sim, diante dos estudos psicanalíticos a tese está certa, em vários casos, entretanto e seguindo a linha de raciocínio, a melhor coisa que o Muralha (goleiro do Fla) pode fazer, por ele e sua família, é ir embora do clube.

Pensemos… Suas falhas são de ser humano, até porque ser goleiro não é tarefa nada fácil, tanto que “matamos” o Barbosa (Vasco e Seleção) sem dó e nem piedade, assim, vale ressaltar que todos os que te apedrejam cometem erros em suas profissões, mas, NINGUÉM gosta de ser criticado. Muito menos agredido. Mas, por que o fazem? Talvez seja para matarem aos seus chefes, em você.

Pergunte a um vendedor, por exemplo, se algumas das suas vendas diárias não foram perdidas por falta de habilidade. Será que ele saberá reconhecer isso? Será que aceitará, de forma branda e pacífica, a crítica do seu chefe? E se o agredirem verbalmente, será que ele saberá acatar?


Alguns filósofos do futebol, diante das suas crônicas geniais, percebem certo “efeito estria” na cabeça dos torcedores, aquele efeito que faz encolher e alongar, constantemente, num emaranhado de emoções quanto às conquistas que ora vêm, ora não vêm, portanto e como a natureza é sabia vamos vendo, assim como na pele, certa deformidade por estarmos indo e vindo, diante das tentativas egocêntricas e inconscientes quanto a querermos sempre os resultados particulares.

Infelizmente criamos a cultura reativa a um evento subjetivo que é o futebol, pois nada está decidido antes de acabar o jogo, haja vista que as emoções são sempre bem vindas em qualquer campo da vida, todavia querermos controlar a natureza, já é demais. A pele se deforma por vários motivos e o principal é o envelhecimento, tanto que acabamos envelhecendo em ações e cristalizações mentais e comportamentais quando não entendemos que a subjetividade do futebol não é diferente a de qualquer arte, então fica o nosso critério envelhecermos com qualidade ou como almas carcomidas que sempre estão dispostas a se suicidarem por estarmos atrelados ao que pode ser mudado serenamente, mas, em se tratando de futebol, a coisa só é boa à base de muita controvérsia.


Então Muralha, tire os “revólveres das mãos” daqueles que amam matar, porém que têm pavor de morrer, passe algum tipo de “Goicoechea” em sua pele e vá para outra esfera, antes que aqueles “caçadores” que possuem estrias, mas que sempre acham feias as pernas dos outros com as mesmas deformidades te transformem em um novo Barbosa, que morreu velho, condenado e cheio de estrias, e fique livre dos “dermatologistas’ de plantão”.

DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS

por Mateus Ribeiro


O ano está chegando ao fim, e junto de 2017, acabarão as principais competições futebolísticas do Brasil e da América do Sul. É bem verdade que o Campeonato Brasileiro praticamente acabou com o sétimo título do Corinthians. Restam a Libertadores e a Sul-Americana, que contam com clubes brasileiros na disputa.

O Grêmio conquistou a vantagem do empate, e está perto do tricampeonato da Libertadores. Já o Flamengo precisa segurar a vantagem que conseguiu na primeira partida, ao vencer o Junior Barranquilla por 2 a 1, e dessa maneira, ir para a final da Copa Sul-Americana. E é sobre o Flamengo que irei falar um pouco.

O rubro negro carioca foi um dos times que mais gastou dinheiro tentando se reforçar. Trouxe, a peso de ouro, nomes badalados, como Diego e Everton Ribeiro, para que o não menos midiático Guerrero tivesse melhor companhia para brilhar. Bom, e parece que o plano não deu muito certo. A não ser que a torcida considere satisfatório torrar zilhões de reais para ganhar Campeonato Estadual, e eu imagino que esse não seja o caso.


Fato é que apesar de todo o investimento, o Flamengo decepcionou sua torcida, e parte da crônica esportiva também. E o que acontece quando algo dá errado? Procura-se um culpado. E sim, foi isso que torcida e imprensa fizeram durante o ano todo.

Começou com Márcio Araújo. Márcio Araújo não tem culpa de ser ruim de bola. Nenhuma mesmo. Errado está quem o contrata sabendo que o resultado dificilmente será algo satisfatório. Ninguém quis saber, e a torcida fez o possível e o impossível para que o contestado Zé Ricardo retirasse o volante do time. Conseguiram, e o contestável, porém blindado, Arão virou titular absoluto, mesmo cometendo erros absurdos.

Depois da blitz contra Márcio Araújo, chegou a vez de fritar Zé Ricardo. Atendendo a um dos principais apelos da mimada torcida brasileira, a diretoria do Flamengo contratou Reinaldo Rueda, que chegou na Gávea como se fosse uma divindade.


Nem com a chegada de Rueda, e com os holofotes em cima do Flamengo, o ano de 2017 foi bom. Apesar de chegar na final da Copa do Brasil e poder ser finalista da Copa Sul-Americana, ficar de fora do G4 do Campeonato Brasileiro e ser eliminado na primeira fase da Libertadores representaram duas tragédias. E todo esse cenário, que já era ruim, piorou com as seguidas falhas do goleiro Alex Muralha.

O torcedor não atura mais as péssimas atuações de Muralha, isso é fato. Agora, o que ficou claro depois disso é que a imprensa, que se diz imparcial, transparente e responsável, está agindo de uma forma totalmente parcial, suja e irresponsável. É claro que o goleiro anda falhando além da conta. Já passou dos limites.

Agora, o achincalhamento moral está passando dos limites também. Se esqueceram do lado humano. Se esqueceram que eles mesmos criaram a imagem de um bom goleiro (coisa que Muralha nunca foi). Se esqueceram que existe um ser humano atrás do goleiro que falhou feio na última rodada. Se esqueceram que na tentativa de pagar de engraçadinhos, pegaram um cidadão pra Cristo, e abalaram totalmente o lado pessoal de Alex. E como consequência, conseguiram tornar a cabeça do rapaz um inferno. Alex é humano. É ÓBVIO que ele sente a pressão. Talvez não demonstre, mas sente.


Hoje, além de capa de jornal, virou assunto em todos os insuportáveis debates esportivos. Virou tema de debates acalorados sobre o que o treinador do time deve fazer. Seu dia tem tudo para ser, talvez, o pior dia da vida. Mas e a nossa imprensa? Ela está pouco ligando. Quer vender. Quer ganhar cliques e likes. Que seja nas costas de um ser humano, não há problema algum nisso.

O que é engraçado é notar que esses mesmos veículos fizeram uma operação gigantesca para preservar a imagem dos responsáveis pelo 7 a 1. São os mesmos veículos que tiram das costas de estrelas que se omitiram o ano todo a responsabilidade de um possível fracasso. Enfim, se esqueceram da responsabilidade que possuem como formadores de opinião.

E não estou defendendo Muralha, Márcio Araújo ou Zé Ricardo. Mas já que o pau vai bater no Zé, José não pode ficar de fora.

Fritaram Márcio Araújo, fritaram Zé Ricardo, e estão tentando derrubar a Muralha. A saga continua. E em 2018 veremos, não só no Flamengo, muitos personagens sendo fuzilados, enquanto outros seguirão sendo blindados.

A passos largos, o jornalismo esportivo vai perdendo a vergonha na cara, a responsabilidade e a credibilidade. Estamos apenas esperando perder a respiração e os batimentos cardíacos, para que morra de vez.

QUANDO O GÊNIO CANTA DE GALO

por Luis Filipe Chateaubriand


Em 1985, Telê Santana estava de volta ao comando técnico da seleção brasileira de futebol. Seu desafio era classificar o Brasil para a Copa do Mundo de 1986, passando, nas eliminatórias, por Bolívia e Paraguai.

No primeiro jogo, com a Bolívia em Santa Cruz de la Sierra, o Brasil havia vencido de 2 x 0, dois gols de Casagrande.

Foi o escrete canarinho, então, a Assunção, para enfrentar os alvi colorados.

Jogo difícil, disputado, Casagrande faz 1 x 0 para o Brasil ainda no primeiro tempo.

Na segunda etapa, os paraguaios pressionam, mas uma jogada genial, de um brasileiro genial, selaria o destino da partida.

A bola está com Leandro, na intermediária direita do campo de ataque. Percebe Zico desmarcado um pouco atrás da meia lua. Faz o passe diagonal, com a perfeição habitual.

No entanto, devido ao campo irregular, a bola chega atrás de Zico, levantando-se suavemente.

O jogador convencional precisaria se virar de costas para o gol, e de frente para a bola, para dominá-la. Mas Zico, o Galo, decididamente não é um jogador convencional…

Mesmo com a bola ficando atrás dele e tendo quicado no campo, faz uso do inusitado: puxa a bola de calcanhar para a frente, ela sobe pelo seu lado direito até a altura de seu pubis, mas sem tocar nela, decai e, antes de chegar ao chão, Zico emenda de primeira, ainda atrás da meia lua.

A bola segue baixa, mas não rasante, quica de leve no campo já na pequena área, e vai morrer no fundo do gol, no canto esquerdo do impotente goleiro guarani.

Fica claro que o Galo concebeu o gol, sabendo o que faria antes da bola chegar. Gênio!

Um gol sensacional, que determina o 2 x 0, placar definitivo do cotejo, deixando bem encaminhada a classificação brasileira à Copa do Mundo de 1986.

Anos mais tarde, Zico faria o lindíssimo “gol escorpião”. Mas, já então, fez o “passe meio escorpião lançando para si próprio”, que culminou em gol.

Toda a lógica mostrava que o jogador qualquer teria que se virar para a bola, dominá-la, girar o corpo em direção ao gol e, quando fosse chutar, já estaria bloqueado pelos adversários. Zico simplificou as coisas. A genialidade está na simplicidade, como o Galo nos ensinou em mais de 20 anos de carreira do maior jogador brasileiro do Pós Pelé.

CASTILHO, O MAIOR ÍDOLO TRICOLOR, FARIA 90 ANOS

por Suellen Napoleão


São interessantes os desejos que temos ao longo da vida. Ademir de Menezes pedia insistentemente ao seu técnico do clube do colégio, em Recife, que o colocasse no gol. Queria agarrar de qualquer jeito, talvez para forçar o aumento na estatura a que tanto desejava. Carlos José Castilho, goleiro carioca de qualidade performática e técnica exímia, atuava como ponta-esquerda no Rivoli, em Olaria, e o destino de defender as redes de seu clube veio com uma vontade arrebatadora de, um dia, tornar-se um grande “goalkeeper”.

O pai de Ademir, seu Menezes, foi quem levou Castilho, em 1949, ao Fluminense. Era o “Leiteria” prestes a fazer história.

Família Marques de Menezes e família Castilho. Uma união que originou dois dos maiores e inesquecíveis ídolos do futebol brasileiro e, sobretudo, do Maracanã.

Castilho passou no teste de resistência emocional ao defender, num amistoso, a baliza do Rivoli, que foi alcançada nada mais nada menos que meia dúzia de vezes. Para uma estreia, nada mais frustrante. Mas há pessoas, com qualidades dignas dos deuses, que não desanimam diante dos embates e transformam os percalços em oportunidades de vitórias.


O carioca nascido no dia 27 de novembro de 1927 seguiu para os juvenis do Olaria, em 1945, embolsando um ordenado de 400 cruzeiros entre 1 de setembro de 1946 e 30 de setembro de 1947. Não tardou a proposta de negociação com o Fluminense e os cartolas tricolores pagaram 2 mil cruzeiros ao clube da Rua Bariri para contar com o jogador que valeria por um time inteiro.

Estreou no time de aspirantes das Laranjeiras contra o Fluminense, de Pouso Alegre (MG). Ainda em 1947, assumiu a titularidade no lugar de Robertinho.

Em sua primeira Copa do Mundo, em 1950, no gramado do Maracanã, Castilho foi reserva do goleiro vascaíno Barbosa. No Mundial de 1954, na Suíça, foi titular, mas em 1958, na Suécia, e em 1962, no Chile, foi reserva de Gilmar dos Santos.

Ao goleiro tricolor foram atribuídos apelidos alusivos à boa sorte (“Leiteria”, “Leiteiro”) e para os torcedores que vibravam com suas defesas ele era o ” São Castilho”. Colega de concentração da seleção brasileira na Suécia, em 1958, Garrincha desvirtuou a série de apelidos sortudos e, bem-humorado, apelidou Castilho de “Boris Karloff”, ator famoso que protagonizou inúmeros filmes de terror em Hollywood.


Castilho foi o primeiro a estudar como os cobradores batiam pênaltis. A sorte dele, aliada à capacidade técnica e ao aperfeiçoamento profissional constante, rendeu-lhe, como titular, a conquista do Pan-Americano de Santiago, contra o Uruguai, em 1952. Sofreu 28 gols em 29 partidas pela seleção.

A sina de contundir pela quinta vez o dedo mindinho da mão esquerda, em 1957, não abalou o goleiro. Ao saber que o tratamento o deixaria dois meses “de molho”, Castilho não pensou duas vezes. Optou pela alternativa que o permitiria voltar aos gramados em apenas duas semanas: a amputação do dedo. “Estudaram o caso e resolveram que um enxerto ou correção do eixo seriam medidas aconselháveis. O fato concreto é que, no meu entendimento, meu dedo continuaria imóvel, e isso me roubava a autoconfiança”, disparou o “Leiteria”.

Contrariando o médico das Laranjeiras que o operou e que o chamou de louco pela decisão, Newton Paes Barreto, e a própria esposa, Castilho comprovou que a sorte andava mesmo ao seu lado. A operação deu certo e, depois disso, conquistou o Bicampeonato Mundial.


As inúmeras contusões no dedo, no nariz, no maxilar e no joelho nunca fizeram de Castilho um derrotado. Isso sem falar no daltonismo que o fazia enxergar as bolas sempre com a cor vermelha. Para o próprio Castilho, o daltonismo seria decisivo (sic) para que fosse tão bom embaixo das traves, embora o problema se acentuasse em jogos noturnos.

Treinava incansavelmente e deu a maior prova de amor que um jogador pode dar a seu clube. Dedicou-se ao Fluminense de corpo, alma e sangue, e no dia 20 de outubro de 2006, ano em que o jogador completaria 60 anos de sua estreia, recebeu da diretoria tricolor um presente digno de sua grandeza de espírito. Um busto de Castilho foi erguido na sede do Clube, com uma placa que diz o seguinte: “Suar a camisa, derramar lágrimas e dar o sangue pelo Fluminense, muitos já fizeram. Sacrificar um pedaço do próprio corpo por amor ao Tricolor, somente um: Castilho.”

Arrebatou os campeonatos cariocas de 1951, 59 e 64 e o torneio Rio-São Paulo de 1957 e 60. Em 1952, conquistou a Taça Rio, organizada no Rio de Janeiro, mas sem o reconhecimento oficial da Fifa. Castilho defendeu ainda o Paysandu, em 1965, quando consagrou-se campeão estadual.

Seguiu em sua trajetória no futebol, treinando o próprio Paysandu, onde conquistou o campeonato paraense em 1967 e 69. Comandou também o Operário do Mato Grosso do Sul e à frente do Santos foi campeão paulista, em 1984. O mesmo Santos que um dia o quis goleiro na Vila Belmiro. Mas não teve conversa. O cartola tricolor Dilson Guedes encerrou: “Castilho é absolutamente inegociável”.

O hércules dos campos não mostrou-se tão forte diante de uma depressão que o levou ao suicídio, quando pulou da cobertura do prédio de sua esposa, em Bonsucesso, no Rio, em 2 de fevereiro de 1987. Nessa época, Castilho comandava a seleção da Arábia Saudita.

Uma frase do filósofo Friedrich Nietzsche define a vida de Castilho, que superou a amputação de uma parte do corpo em prol de seu trabalho digno e fiel: “O que não provoca minha morte faz com que eu fique mais forte”.

***

Esta linda narrativa sobre Castilho, que faria 90 anos nesta segunda-feira (27), foi escrita pela jornalista e atriz Suellen Napoleão, minha companheira de jornada e meu grande amor. Tricolor desde tempos imemoriais, Suellen tem Castilho como seu grande ídolo e se dispôs a ajudar-me em um antigo projeto editorial, que não foi publicado, mas que está pronto desde 2010, quando o Estádio do Maracanã completou 60 anos. A obra contaria a vida dos maiores monstros sagrados que pisaram no gramado do “maior estádio do mundo” desde a Copa do Mundo de 1950 e citaria os jogos em que os craques brilharam mais intensamente.

Suellen Napoleão é autora do livro “O JORNALISTA GILBERTO FREYRE: A FUSÃO ENTRE A LITERATURA E A IMPRENSA”, Editora Luminária Academia, de 2015.