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TUDO NA MESMA

:::::::: por Paulo Cezar Caju ::::::::

Felipão está voltando para o Palmeiras e Tite renovou o contrato com a CBF até 2022. Me perdoem os que consideram boas estas duas notícias, mas acho uma lástima. É o que costumam falar por aí, “você acha que está ruim, calma , pode piorar…”. E piorou, mas piorou muito.

Pelo menos até 2022 não teremos novidades em nosso futebol e a mesmice continuará reinando. As escolinhas passarão a ser chamadas de igrejinhas e serão lideradas por pastores, gestores e professores de Educação Física. CBF, patrocinadores e empresários se manterão no poder e a geração faniquito prosseguirá rolando pelo chão.

Tudo na mesma. Impressionante, mas conseguiram pôr mais tempero estragado em uma receita já fracassada. E depois não entendem porque não havia nenhum brasileiro na lista dos 10 melhores da Copa. Não havia e não haverá por um bom tempo porque os faniquitos chegaram para ficar.


O pai do “craque” seguirá passando a mão na cabeça do filhote e xingando jornalistas. Por falar em “craque”, e o anúncio dele, hein?!?! Kkkkkkkk!!! Só rindo, mas rindo muito!!! Será que a geração atual sabe o que era uma pisada com as chuteiras de antigamente??? Sinceramente, se a imagem estava queimada “os especialistas de marketing” conseguiram esturricar. Mas por 1 milhão vale tudo!

Há tempos cansei desse mundo marqueteiro, de fantasia, que tentam nos vender.

E o futebol carioca, alguma novidade? Os torcedores estão confiantes? O Vasco perdeu de quatro com três gols de Romero, que já já vão chamar de craque. Não duvido que o Tite convença o paraguaio a se naturalizar brasileiro e aí será mais um corintiano a ser convocado, kkkk!!!! O Fluminense perdeu do Ceará e o zagueiro Gum está procurando a bola até agora. E o Botafogo perdeu de um Inter bem ruim. O Flamengo segue sem novidades. Mas, PC, o Fla é líder e ganhou do Sport!!! A mim não convence! De qualquer forma, aqui vai meu conselho para o jovem Paquetá: não se deixe levar por essa geração faniquito. Em alguns jogos, reclama demais e faz muita cena. Concentre-se em jogar bola. Mas é importante que tenha alguma orientação e busque alguma referência, quem sabe a de meu caro amigo Afonsinho, que há muitos anos mora na ilha. Precisamos de craques, precisamos nos afastar desse mar de incompetência que afoga nossa arte.


Alexandre Gontijo

Como se não bastasse, ainda perdemos a doçura e a poesia do jornalista e pesquisador Alexandre Gontijo, que diariamente me enviava textos, artigos, matérias internacionais, fotos, tudo sobre o mundo do futebol. Mas ele selecionava. Sabia o que eu gostava de ler.

Era como se me pedisse “calma, PC!!!”, “Se aquieta, PC!!!”. Sei lá, era como se me puxasse pelo braço e desviasse o meu olhar de tudo ruim que estão fazendo com a nossa maior paixão.

EXPECTATIVAS DE UMA CAMPANHA

por Idel Halfen

A paz nos estádios, anseio de muitos, é o tema da campanha lançada recentemente pelo canal SporTV, a qual, por sua vez, serviu como inspiração para o presente artigo. 

Na verdade, aproveitaremos as críticas que foram feitas sobre a iniciativa – sim, elas existiram – para estruturar alguns argumentos que ajudarão na reflexão e no entendimento sobre o que se deve esperar de uma campanha e de como se dá o processo de desenvolvimento deste tipo de ação.

Uma das desaprovações fez menção à eventual possibilidade de os responsáveis pela criação da peça, ou mesmo pelo briefing, não serem frequentadores de estádios e, como tal, não terem a devida do ciência dos meandros do “produto” futebol. Esse tipo de raciocínio, para ser coerente, nos levaria a crer que apenas mulheres poderiam desenvolver campanhas para absorventes íntimos, por exemplo, ou, exagerando, que só crianças estariam capacitadas a criar anúncios sobre fraldas infantis. 

Evidente que não, aliás, talvez a isenção até seja útil em alguns casos, pois uma cabeça “limpa” de experiências e paradigmas pode vir a proporcionar, quem sabe, um quadro aonde as pesquisas e os estudos exerçam papel de relevância. Isso também não quer dizer que quem esteja por dentro do produto a ser trabalhado não deva exercer a função. Nada disso, na realidade sou contra os prejulgamentos acerca da capacidade de alguém quando baseados na relação, ou não, com o produto a ser anunciado. Em minha opinião, o importante é se ter a experiência na profissão, talento e estudo. 


Outro equívoco se deu na suposição de que o público que briga no estádio não tem acesso à TV a cabo. Nessa argumentação se tentou correlacionar a violência ao poder aquisitivo das pessoas, o que não pode ser visto como regra, óbvio. Foi ignorado também que, mesmo que fosse verdadeiro esse corolário, haveria a possibilidade de, sendo pessoas que trafegam à margem da lei, se conseguir acesso aos canais fechados através de práticas informais. Fora isso, foi esquecido que, com o advento de redes sociais, os conteúdos passam também a trafegar em diversas plataformas onde o acesso é gratuito. 

Ainda sobre essa observação, é importante lembrar que muitas das vezes uma campanha não é dirigida ao consumidor final daquilo que está sendo divulgado, mas sim ao influenciador ou até quem efetivamente pagará pela aquisição. Se assim não fosse, as propagandas de ração para cães deveriam ter latidos como linguagem. 


Por fim, há que se contestar as previsões pessimistas que foram feitas a respeito dos resultados que serão obtidos com a campanha, pois, para esse tipo de objeção fazer algum  sentido é mandatório se ter a ciência das expectativas quanto a números e prazos. Muitas vezes os objetivos das campanhas não são tão óbvios quanto parecem. Inúmeros são os casos de propagandas com mensagens dirigidas ao consumidor final que, na verdade, têm como objetivo convencer o varejista a comprar o produto, ou mesmo mostrar a fornecedores e instituições financeiras que a empresa está sólida para, com isso, obter melhores condições creditícias. 

É claro que a paz nos estádios não acontecerá pura e simplesmente em função dessa campanha, mesmo porque nem existe um plano de mídia com índices de cobertura e frequência adequados a esse fim, tampouco pode ser ignorado que o problema da violência passa por políticas relativas à educação, leis rígidas, punições exemplares e segurança. 

Achar que um mero filme resgatará de forma instantânea a paz no estádio é desprezar os outros 3 P’s do composto de marketing e apostar todas as fichas na Promoção. 

No entanto, devemos reverenciar a iniciativa do SporTV e torcer para que a campanha sirva para contagiar outros setores da sociedade.

O MERCADO DA BOLA

por Mateus Ribeiro


A vida do ser humano adulto é repleta de desafios. Particularmente, um desses desafios que menos me empolga é ir até um supermercado fazer compras. E dia desses, fui obrigado a encarar essa missão, que para mim é um verdadeiro martírio.

Antes que vocês, leitores e leitoras, imaginem que eu estou louco, esse texto é para o Museu da Pelada mesmo. Acontece que para deixar o meu passeio dentro do mercado um pouco mais divertido, tentei comparar uma tarde de compras de mantimentos para a casa com uma partida de futebol. E acredite se quiser, existem muito mais coisas em comum entre um mercado em dia de pagamento e um jogo de chutebola do que você consiga imaginar.

O primeiro passo do trabalho de Hércules foi verificar as finanças. E as semelhanças começam por aí. Fui com o intuito de fazer uma comprinha básica (mais alguns luxos), e tive que preparar uma boa grana. Isso já me fez lembrar do preço pornográfico de um ingresso para assistir qualquer pelada aqui no Brasil. Se o pão custa caro, o circo não fica atrás.

Juntei as economias, e adentrei no gramado, digo, no mercado. Como de costume, fiz como os treinadores brasileiros, e decidi cuidar do básico primeiro: se o Mano Menezes, o Carille, o Aguirre, e tantos outros preferem arumar a casinha primeiro pra depois partir pro ataque, resolvi fazer como eles, e tratei de garantir o arroz e o feijão antes de tudo. O problema é que só ali, meu orçamento já sofreu um baita desfalque. Tal qual os times dos citados treinadores, consegui garantir o essencial, mas tinha certeza de que não iria conseguir mais do que uma vitória magra nessa luta contra a balança da economia. É feio? Não. É eficaz? Extremamente.


Feito o básico, chegou a hora de dar uma enfeitada no carrinho. Afinal, o arroz é importante, o feijão carrega o piano, mas um tomate, um alface e uma mandioquinha, apesar de aparecerem com menos frequência, sempre dão um toque de elegância. São tipo os camisas 8 do time. O problema é que procurar verduras e legumes no mercado se assemelha bastante ao trabalho de um dirigente procurar um jogador: pouco dinheiro, e as opções boas normalmente são caras. A vida é feita de escolhas, e da mesma forma que o gerente (ou diretor) de futebol tem que garimpar um jogador de nível, eu tive que tomar muito cuidado pra não pegar nenhum legume ou verdura bichados. A grana tá curta, não se pode tomar decisões erradas nestes momentos. Usei todos os conselhos que mamãe e papai me deram quando eu era um dente de leite dos mercados, e consegui cumprir bem a tarefa. Ponto pra mim, já posso ser o diretor de futebol de algum time da cidade.

No meio do caminho, resolvi comprar uns ovos também. Só pra garantir. Estavam baratos, e sabe aquela vitória magra, contra o lanterna do campeonato, que você se esforça o mínimo possível? Pois bem, ia sobrar uns trocos, e investi ali. Se eu não compro, iria sentir falta de mistura no final do mês. E se o time do lado de cima da tabela perde pontos contra o último colocado, no fim do campeonato, os pontos fazem falta. Já estava começando a me divertir, quando cheguei em uma parte que eu simplesmente abomino: comprar carne.

Pensei em dar uma de Neymar (dar um migué), e furar a fila do açougue. Mas eu me sentiria mal, e preferi ir nas bandejas que ficam no freezer. Olhando para aquilo, pensei: aqui no freezer, temos o futebol atual. Plastificado, feito para ser vendido da maneira mais bonita possível. Até perdi a vontade de comprar. Fiz como o Karius, e comprei um frango.

Eis que eu chego na área de bebidas. Ali, havia refrigerantes e cervejas para todos os gostos. Como sou um Atleta de Cristo, fui para a parte dos refrigerantes. Fiquei assustado com o preço. Mas não com o preço dos refrigerantes de marcas maiores, mas com alguns que nem de longe justificam o valor estipulado. Digamos que Lucas Lima, Ganso, Gabigol estavam custando quase a mesma coisa que o Messi. Já que iria gastar dinheiro de qualquer forma, resolvi levar uma Messi Cola pra casa.


No final das contas, gastei o que não tinha, o que não poderia, e certamente não conseguiria agradar meus familiares com a compra que fiz. Certamente, eu iria ficar com cara de dirigente megalomaníaco que  contrata Deus e o Mundo, mas no final das contas, não consegue entregar nenhum resultado para os torcedores. Torcedores nunca ficam satisfeitos.

Sabe quem se dá bem nessas historias? Os donos dos mercados, os empresários de jogadores, e todo mundo que fatura nessa história. Quanto a nós, pobres torcedores e clientes, só nos resta gastar nosso rico dinheirinho, e ser feliz com o pouco que conseguimos comprar (e assistir).

Ainda bem que depois de pouco mais de 90 minutos, eu já estava voltando pra casa. O futebol, esse infelizmente não está voltando. E parece que dificilmente vai voltar.

Um abraço, e até a próxima!

CLUBE DE REGATAS DO FERNANDINHO

por Marcos Vinicius Cabral


Muitos jogadores passam por um clube de futebol e deixam saudades, enquanto outros, nem são lembrados.

Alguns se tornam ídolos e conquistam respeito com aquilo que fizeram dentro de campo, enquanto outros, passam ser ser notados.

Poucos marcam a vida de um torcedor que, movido à paixão desenfreada chamada futebol, vai ao estádio, grita, xinga, comemora, sorri, chora, enquanto outros, nem tanto.

Portanto, no solo sagrado esverdeado de um campo de futebol, pés e mãos se tornam heróis ou vilões, neste esporte apaixonante. 

Mas raríssimos atletas têm o privilégio de escrever seu nome na história de um clube, além de, conquistar o status de querido no “Mais Querido do Brasil”.

Assim foi o ex-goleiro Fernandinho, que aos 105 anos, nos deixou na madrugada deste sábado (28), no Hospital São Lucas, em Copacabana, Zonal Sul do Rio de Janeiro.

Seu nome – apesar de ser diminutivo – em nenhum momento nos faz duvidar de sua grandeza para o Clube de Regatas do Flamengo, mesmo com nenhum título conquistado.

Ao longo de seus 1,85 metros de altura – era grande não só em estatura mas também em servir ao manto rubro-negro – trocou os pés pelas mãos e as usou com maestria, formando um belo caso de amor com a bola.


À frente da zaga, era comum ouvir sua voz que chamava atenção como o solo da guitarra de um B.B King (1925-2015) ou de um Jimi Hendrix (1942-1970), nas vezes em que instruíu aos seus beques.

Nascido e registrado naquele 2 de março de 1913, no Rio de Janeiro, Fernando Ferreira Botelho fez história.

Em 1919, foi às Laranjeiras para assistir o “Clássico das Multidões”, e ali, pela primeira vez, no mítico estádio do tricolor carioca, sentiu na alma o significado da palavra tristeza.

Com um choro incontido, viu das arquibancadas Marcos, Vidal e Chico Netto; Lais, Osvaldo e Fortes; Mano, Zezé, Welfare, Machado e Bacchi, comemorarem o tricampeonato na tradicional volta olímpica com a goleada de 4 a 0 imposta sobre o Flamengo.

Apesar da decepção com o resultado sofrido pelo clube de coração, aquele 8 de junho seria marcante na vida do menino de apenas 6 anos de idade, carinhosamente chamado de Fernandinho.

O futuro lhe reservaria surpresas e ele faria justiça com as própria mãos!

O tempo passou…

Já em 1927, levado por Japonez – jogador que mais vezes havia vestido a camisa do Flamengo nos anos 10 e 20 e que havia se tornado campeão em 1920/21/25 – passou a amar o rubro-negro como poucos.

Impressionou a todos tamanha devoção ao clube de maior torcida do país, ao jogar de graça, por quase 6 anos, até o esporte se profissionalizar em 1933.


Usou a camisa 1 pela primeira vez no time principal na última rodada do Carioca de 1931, no dia 20 de dezembro, quando o Flamengo venceu o Fluminense por 1 a 0. 

– O Fla-Flu era a maior rivalidade (da época), o Vasco chegou depois, na época era segunda divisão. Mas o América era um time forte. Eu nunca perdi para eles (Fluminense), ganhei todas as partidas que joguei contra eles, pois o tricolor era um bom freguês. Eu estreei contra o Flumiense ganhando de 1 a 0, foi uma estreia boa! – disse certa vez numa entrevista.

A justiça com as próprias mãos começava a ser feita, já que Fernandinho fechou o gol naquela partida, e com isso, o Flamengo vencia o arquirrival, ajudando a quebrar um jejum contra o tricolor que já durava três anos.

Já como titular absoluto do gol do Flamengo, fez o melhor jogo da sua vida e “se vingou” dos tricolores, devolvendo o mesmo placar de 1919.

Orgulhoso do feito, veio à mente a imagem nas arquibancadas das Laranjeiras e do choro mais triste que dera na vida, naquela tarde que preferia não ter que existido.

Portanto, em todas às vezes que enfrentou o Fluminense no tempo que foi profissional – sem nunca ter perdido –  usou as mãos para se vingar nas inúmeras defesas que fazia embaixo das traves.

A vida seguiu e continuou a fazer história, como por exemplo, ao elevar o nome do clube na 1ª excursão internacional em 1933, no Uruguai, enfrentando a equipe do Peñarol (base da Seleção Uruguaia que conquistou a Copa do Mundo de 1930), no estádio Centenário. 

A partida foi vencida em um heróico 3 a 2, com Fernandinho operando milagres, o que para ele era normal, já que estudava Medicina.

– Eu estudava medicina, fui jogar no Uruguai e ganhei deles, era tudo de navio, não tinha avião. E foi em Montevidéu, eles eram campeões do mundo – gabava-se o último goleiro amador e primeiro profissional do Flamengo.

A tristeza daquele menino sucumbiu no pequeno espaço de tempo em que viu a sede do clube mudar da rua Paissandu para a Gávea, a construção do Maracanã, o surgimento da lenda Zico e praticamente todos os goleiros que passaram pelo Flamengo.

No mais, Deus foi tão generoso com Fernandinho, que o fez nascer em março, um dia e quarenta anos antes de um certo Arthur Antunes Coimbra.

Em 1934, uma lesão nos joelhos lhe obrigou a pendurar as luvas.


Desde então, vinha frequentemente à sede do clube para passar belas tardes, jogando conversa fora com os amigos que fez na curta carreira.

Agora no céu, disputa com o ex-goleiro Zé Carlos – falecido em 2009 – a titularidade do time que já conta com Toninho Baiano, Figueiredo, Domingos da Guia, Reyes, Carlinhos Violino, Doval, Zizinho, Leônidas, Geraldo e Gaúcho.

Luizinho das Arábias

O SUBSTITUTO DO REI

entrevista: Sergio Pugliese | texto: Charles Garrido | fotos e vídeo: Daniel Planel 

Sendo um leitor assíduo da página Museu da Pelada, aquilo que sempre me chamou atenção foi o fato da mesma, preferencialmente, voltar seus olhos para aqueles que, infelizmente, hoje encontram-se esquecidos pela grande mídia. Porém, em um passado não muito distante, contribuíram sobremaneira, para o engrandecimento do esporte mais popular do nosso país.

Foi então onde percebi que esse seria o caminho ideal para prestarmos uma homenagem, sobretudo, fazermos uma retratação para um dos maiores “Camisas 9” do futebol brasileiro, na década de 80, o saudoso e inesquecível Luizinho das Arábias.


De viagem previamente marcada para o Rio de Janeiro, e já pensando em unir o útil ao agradável, decidi perguntar ao jornalista Sérgio Pugliese, se haveria a possibilidade de gravarmos uma entrevista com a irmã do referido atleta, pois a mesma seria a pessoa ideal para narrar a trajetória desse grande personagem. A resposta foi imediata e mais do que positiva.

Aliás, coincidentemente, fui convidado a participar de um evento no Canto do Rio, onde o clube homenagearia o Gérson, o eterno “Canhotinha de Ouro”. Que privilégio poder estar ao lado desses vultos consagrados, pois além do homenageado, outros ex-jogadores fizeram-se presentes na ocasião.

Terminado o evento, tivemos a “árdua tarefa” de almoçar no Mercado do Peixe, em Niterói, onde deliciosos frutos do mar estavam à nossa espera.

Após o almoço, partimos para o bairro de Vista Alegre, onde a Sra. Vânia Duarte e o biógrafo Jackson Lacerda já aguardavam a nossa equipe.

Durante a gravação, a emoção tomou conta de todos que participaram com seus depoimentos.

Não há nada melhor do que a sensação do dever cumprido e, certamente, de agora em diante, fica registrada com mais ênfase, a história de um grande artilheiro, campeão em praticamente todos os clubes que defendeu e, sem sombra de dúvida, será sempre lembrado por aqueles que tiveram o privilégio de vê-lo em campo.

Para finalizar, não poderia deixar de citar o modo como fui recebido pelo meu grande amigo Sérgio Pugliese, cujo qual, considero um abnegado, sobretudo um guardião do futebol de outrem, já que o atual deixa muito a desejar. Faço também uma menção à sua equipe altamente competente, composta pelos profissionais: André Mendonça e Daniel Planel.

Um momento que jamais sairá da minha memória.

Museu da Pelada – Onde Todas As Torcidas Saem Satisfeitas.