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O MARKETING FOI OUVIDO?

por Idel Halfen


No futebol as decisões quanto à contratação ou não de algum jogador costumam ficar restritas ao departamento de futebol e à presidência. Eventualmente a área financeira e a jurídica são ouvidas, mas não necessariamente acatadas.

O marketing, por sua vez, geralmente só é chamado depois do negócio fechado para criar alguma ação de promoção e divulgação do fato.

Nas estruturas em que o conselho diretor tem o pomposo título de comitê de gestão, eventualmente todos são convidados a opinar e algumas vezes até a votar sobre o tema, porém não há como esquecer que os integrantes desse “comitê” são acima de tudo torcedores apaixonados e, como tais, pouco dispostos ou preparados para analisar com a ótica da razão alguma argumentação elaborada sob esse prisma. Dessa forma, os aspectos técnicos são pouco ou nada absorvidos e as decisões acabam sendo pautadas muitas vezes pelo entusiasmo e pela emoção. Aliás, essa é uma das consequências da formação de comitês que tenham como premissas as composições políticas ao invés de técnicas, reconhecendo aqui que a estrutura estatutária dos clubes não permite, infelizmente, algo muito diferente.


Vimos recentemente um episódio que até poderia alimentar a esperança de que o quadro descrito acima estaria mudando. Refiro-me à desistência da contratação de um jogador por parte do Corinthians devido ao fato de ele supostamente ter agredido sua ex-namorada. Vale lembrar que o clube tinha encampado no Dia Internacional da Mulher – 8 de março – uma campanha chamada “respeita as mina” que tinha como intuito combater a violência contra as mulheres. A desistência da contratação certamente trouxe coerência à campanha, cabe, contudo, o questionamento quanto ao que levou à  “não contratação”. Foi a campanha do clube ou a repercussão negativa que ficou nítida nas redes sociais?

É óbvio que a campanha “respeita as mina” agregou argumentos para os que eram contra a vinda do jogador nas redes sociais, mas até que ponto essas redes devem fazer o papel de tribunal? Se houve de fato a agressão é necessário que se puna, evidente, porém não creio que um movimento popular composto por pessoas que podem ser influenciadas pela massa e que não leram os autos do processo, seja o mais isento para influencias a “dosimetria da pena”.


Esclareço que o questionamento pretende apenas provocar a reflexão sobre os poderes das mídias sociais, pois, na verdade, até gostei da decisão de não se colocar o aspecto do desempenho técnico à frente da visão de longo prazo e de marketing. Geralmente o que costuma prevalecer nesses casos é a opção pelos resultados em campo. O cronista e técnico João Saldanha, que eu sempre admirei, costumava dizer que não escolhia jogadores para casar com filha e sim para darem resultados esportivos, de modo que não importava o que ele fizesse fora do campo. Pode até ser que no seu tempo, onde a preocupação com a imagem e o posicionamento mercadológico eram ignorados, a frase fizesse algum sentido, o problema é ela continuar fazendo sentido nos dias de hoje. 

Os clubes jamais podem esquecer que sua perenidade depende da renovação da torcida e de que essa passa não apenas por conquistas esportivas, mas também pelas figuras que os representam, as quais devem ser admirados e exemplos.

O GOL AINDA VALE ALGUMA COISA?

por Mateus Ribeiro


Já não é de hoje que eu não acompanho futebol com o mesmo afinco de outrora. Não consigo assistir muitas partidas, tampouco acompanhar o noticiário. Os jogos eu não acompanho por alguns fatores: falta de tempo e, sobretudo, de interesse, uma vez que esses jogadores que mais se parecem astros de novela teen dos anos 2000, com um comportamento tão maduro quanto o comportamento do personagem Quico, do Chaves, conseguem transformar o ambiente do futebol em algo difícil de aturar. Para ser bem sincero, eu fico tremendamente irritado ao ver esses caras que se preocupam com contratos de propaganda, com o corte de cabelo, com as contas nas redes sociais, e se esquecem do que DEVERIA ser o principal: jogar bola.

Porém, existe algo que me deixa mais chateado do que isso: o comportamento de parte da imprensa esportiva de tempos pra cá. Longe de qualquer exagero, assistir algum programa esportivo para mim nos dias atuais é um programa tão divertido e revigorante quanto tomar chuva segunda-feira de manhã. Como se já não bastasse a onda engaçadinha que invadiu a tevê e a Internet de anos para cá, os entendidos, tal qual os jogadores, parece que não se preocupam mais com o básico. Vem comigo que no caminho eu te explico!


Nós sabemos que para uma mesa redonda render precisa de assunto, já que são quase três horas (ou mais) de debate. E um desses assuntos me chamou bastante a atenção nos últimos tempos: parece que o gol e as vitórias não são mais tão importantes quanto eram até um tempo atrás. Não tem erro, pode fazer o teste. Ligue a tevê depois de uma rodada de qualquer campeonato. Você verá que a famigerada posse de bola virou a queridinha dos entendidos. Eu não sei até onde eu entendo de futebol, mas eu entendo que com a maior posse de bola, a chance de uma equipe ganhar uma partida é teoricamente maior. Desde que esse time saiba o que fazer com a bola (o que parece não ser via de regra dentre os clubes brasileiros).

Parece que vencer e marcar gols já não é mais primordial. Pode se perder, desde que se perca com a posse de bola, já que ela parece ser o atual objetivo do jogo. Ah, também é importante ter algum jogador para atuar como porta voz após as derrotas. Nem que você pague milhões de reais por ele, se ele não render em campo, suas belas palavras pós jogo irão confortar o coração dos torcedores, e acalmar os ânimos dos comentaristas sedentos por banalidade.

Outro ponto que joga pra escanteio a importância dos gols e das vitorias: o tal do “jogo bonito”. Como se o conceito do que é belo fosse absoluto, e não relativo, os peritos em futebol e beleza decretam sem medo de feliz que tal time jogou feio, e outro, bonito. E parece que quem “jogou bonito” e tem mais posse de bola é quem leva os três pontos pra casa. Ganhar jogando de maneira mais cautelosa parece ter virado o oitavo pecado capital.


Meu chapa, bonito é ganhar. Seja com gol de bico, seja com meio por cento de posse de bola, seja jogando feio ou bonito. Apesar de ter virado um esporte moderno, as regras do futebol ainda beneficiam quem faz mais gols, e não quem agrada mais comentarista que nunca chutou uma bola na vida, e acha que o esporte bretão é um jogo de rpg. Se posse de bola fosse importante, a chuteira viria com cola no bico.

Quanto aos que acham que o tal jogo plástico e bonito é o que realmente interessa, dois recados: existem inúmeros programas de tevê que falam de estética, design, e diversos temas onde a beleza pode ser discutida, e não adianta esperar que os jogos daqui sejam a oitava maravilha do mundo, já que os times daqui estão mais pra Corinthians de 2007 do que pro Ajax de 1995.

PRODUTO POPULAR

por Israel Cayo Campos


O Caju está certo. O futebol é um produto popular. Que a cada dia mais elitizado vai se tornando artigo de uma pequena classe que mais virou cliente que torcedora apaixonada. 

Esse papo de que rendas enormes sustentam os clubes ou impedem que nossos craques saiam daqui é pura balela. Pois mesmo times que lucram com essa situação, caso de Palmeiras e Corinthians, situados em uma zona do país economicamente melhor do que o Rio de Janeiro, ocorre frequentemente a venda de seus jogadores mais promissores (no caso do Corinthians até pela necessidade de outras dívidas) para mercados “poderosos” como o Egito por exemplo (kkk)! 

Quem sustenta os clubes e suas dividas são a televisão e suas cotas, patrocinadores aos mil nas camisas, dos de material esportivo aos de suvaco e bunda, programas de isenção de impostos como o Profut, programas de sócio-torcedores (muitos desses sócios ajudam seus clubes mesmo morando longe do estado de origem dos mesmos, denotando apenas seu desejo em ajudar) e a venda de jovens promessas! 

Claro que grandes receitas não podem ser desprezadas, mas essas também são conseguidas com planos muito mais baratos! Só saber um pouco de economia! E em outras ocasiões o Flamengo soube fazer isso, lotando o estádio a preços bem menos salgados!


Por sinal, esses clubes hoje criaram os torcedores de aeroportos, que ao não conseguirem entrar no estádio vão atrapalhar o funcionamento normal desses estabelecimentos para apoiar seus jogadores com uma empolgação que muitos torcedores dentro dos estádios não possuem mais! E ainda há quem bata palmas pra esse tipo de segregação velada. 

Por fim, esses clubes quando precisam do torcedor mais pobre, abrem o estádio em vésperas de grandes jogos com o intuito de contagiar seus jogadores! Precisam do seu Zé, que mora lá no fim do mundo, que ainda tem TV de tubo, mas paga ao Premiere para torcer para seu clube amado… 

Então deveriam respeitar economicamente a situação daqueles que de fato sustentam seus times (e ai não é só o Flamengo!), e abrir também as portas para esse publico que ama seu clube nas vitórias e derrotas! Que tinham como único passatempo falar o dia todo no trabalho de futebol, e é claro, dos orgulhos e tristezas que seus clubes lhe dão a cada fim de semana! Pois esses vivem o futebol, não vão só na boa! 


Volta, Geral! Em todos os estádios! Chega de elitização de tudo! O presidente do Flamengo, assim como o de outros clubes podem entender de grana, mas entendem muito pouco do mal que fazem ao futebol (no caso do presidente citado, acho que nem de futebol entende!), criando essa segregação e já notório desinteresse do publico brasileiro por seus times de futebol. 

É só olhar as últimas pesquisas que já vemos que antes de torcedores de Flamengo, Corinthians ou São Paulo, temos uma grande porcentagem de pessoas que sequer se interessam pelo esporte! 

E essa porcentagem de desinteressados só faz aumentar graças a esses preços salgados, onde apenas 1% da população brasileira (com mais de 200 milhões de habitantes) já foi a um estádio de futebol! Para uma nação que carrega e se orgulha da alcunha de viverem no “país do futebol”, é uma lástima que clubes tão grandiosos estejam contribuindo para uma situação dessas ! 

Tô fechado com o Caju nessa!

O SAUDOSO MARACA

por Ricardo Dias


Eu vou ao Maracanã desde meus 13 anos. Ia sozinho, a pé, naqueles tempos com menos assaltos. Algumas vezes com meu pai. Sozinho, dependendo das finanças, ia de geral (de pé…). Com meu pai, arquibancada.

Numa tarde gloriosa, ganhamos ingresso para a tribuna. Ah, a vida no Olimpo! Nada de subir a rampa com a ralé, a gente entrava pela garagem e subia de elevador. E ao abrir a porta, nunca vou esquecer: esperava sair em algum hall, e saímos direto de cara para o campo! Aquele gigante de cimento, assustador, que intimidava…

Agora a gente entra e acha que está num shopping center. A visibilidade do campo é boa, de fato, mas é uma arena como qualquer outra. Sem alma. A gente entra e não fica sem ar. Havia eventos, como a chegada do Papai Noel. Jogos dos dentes de leite (times infantis), Fla x Flu, Vasco x Bota, atrações musicais de fina categoria, tentaram repetir no final dos anos 80 mas o mundo era outro.

Havia o Torneio Início, uma série de jogos com todos os participantes do campeonato disputando partidas de, acho, 15 minutos, em caso de empate decidido pelo número de corners. Cachorro quente com suco de laranja do Geneal, torcidas até agressivas, mas com gente descontrolada, não psicopatas assassinos. O placar era pequeno, os times eram identificados pelas iniciais. E no campo, craques, muitos craques.


A Máquina Tricolor, por exemplo: fora goleiro (categoria que se divide em antes e depois de Valdir de Morais, profissional que mudou tudo na posição), nenhum jogador em atividade no Brasil hoje teria vaga naquele time. E mesmo da seleção brasileira pouca gente entraria. Aquilo tudo merecia um palco espetacular, e o velho Maraca era assim. E arquibancadas de cimento, pesadas, sólidas.

Eu era magro, consequentemente sem bunda, e tinha uma almofada quadrada, dobrável e com alça. Em jogos menos cheios, dava até para deitar, aí a almofada virava travesseiro. A gente podia transitar por toda a área da arquibancada, então em jogo de uma só torcida ia todo mundo para atrás do gol. E isso gerou problemas.

Acho que já contei aqui, conto de novo. Quando havia rodada dupla, eu ia sozinho, assistia à preliminar, meu pai chegava e assistíamos ao jogo do Flu – ou, como estava no placar, FFC. Mas isso foi num domingo, FFC X BFR, e nós sempre fomos muito frios, muito na nossa. Então sempre íamos assistir ao jogo atrás do gol do adversário, mesmo que a torcida dele estivesse lá. E foi o caso. Ficamos no meio da torcida do Botafogo. E o Fluminense fez um gol. Pela primeira e única vez na vida, meu pai pulou. Aquele mar alvinegro sentado e aquele sujeito de pé, com o braço levantado. 50 mil pessoas felizes pulando à nossa frente, e 50 mil zangadas à nossa volta, todos esses olhando para meu pai, de pé.

Ele, com o raciocínio rápido mas com nenhum talento para as artes cênicas, olhou para um lado, olhou para o outro, num fio de voz, apontou para o goleiro e, sem nenhuma expressividade, disse:

– Frango. Frangueiro! – num tom de quem diz as horas e sentou-se de novo.

Fosse hoje, teríamos sido esquartejados, nossos pedaços espalhados pelas ruas e nossos descendentes declarados malditos. Em alguns minutos achamos melhor não abusar da sorte e sair de lá. Ao chegarmos no anel externo, ele quis ir ao banheiro. O primeiro estava fechado. Entrou no segundo. Enquanto ele entrava, eu pensava: “ué, os banheiros são alternados. Homem, mulher, homem… Aquele deveria ser femin…”. Não acabei o raciocínio, meu pai saiu correndo, expulso pelas mulheres.


Aquele estádio tinha outra particularidade: ninguém sabia quantas pessoas cabiam ou quantas estavam no estádio, os ingressos eram produzidos de uma forma meio descuidada. Inocentemente, é claro! Então em jogos da seleção era um desespero, uma confusão terrível.

Fui num Brasil X Argentina em que devia haver uns 2 milhões de espectadores. E aquele foi um dia especialmente azarado. Não lembro o resultado, mas o estádio estava muito cheio. Tive que ficar de pé. No último degrau da arquibancada. Outro azar, estava um aperto danado. A falta de sorte seguinte é que sou alto, mas um sujeito um pouco mais alto ficou atrás de mim, colado. Usava barba farta. Bem no meu pescoço. E, como cereja do bolo, tinha algum problema respiratório, tipo asma ou rinite, e ficava arfando um bafo quente no meu ouvido. Ali eu tive certeza – embora nunca tivesse tido dúvidas, bem entendido – da minha heterossexualidade. Mas se o cara tivesse um drops no bolso da frente da calça ia ter briga.

GOLAÇO DO MESTRE

por Mateus Ribeiro


Eu me lembro como se fosse ontem, do dia que eu queria ver uma partida de futebol, e o senhor me levou até o clube da cidade para que eu pudesse assistir. Até aquele dia, eu não gostava de futebol, e nem eu entendia o motivo de eu chorar tanto para tentar ver uma exibição de algo que até o dia anterior eu não era fã.

Eu me lembro como se fosse hoje, de ver um rapaz jogando, e o senhor comentando com algumas pessoas no alambrado que “…o beque era bom”. Obviamente, fui perguntar o que era um beque, e assim que minha dúvida foi sanada, tratei de perguntar o nome e a função de todos os jogadores presentes no gramado.

Eu ainda me recordo com muita clareza de uma vez que fomos visitar o Vô Jorge. O nosso mestre já estava bem velhinho, e eu queria dividir com ele o mundo mágico do futebol que eu estava descobrindo. Perguntei para o Vô se ele ainda assistia futebol. A resposta? “Eu gostava mesmo na época do Nilton Santos…”.

Eu me lembro do amor do senhor pelo Santos, e como o senhor detestava o Corinthians.

Eu ainda me lembro, e o senhor deve ter uma mágoa gigantesca, do dia que escolhi o Corinthians (na verdade, o Corinthians me escolheu) para torcer, e todos os esforços que o senhor fez para tentar me fazer ser são paulino (pelo vô) ou santista (por razões óbvias) foram em vão.

Eu me lembro, e sou muito grato pelo dia que fui apresentado ao futebol no rádio. Nossos domingos, quartas, sábados e quaisquer outros dias eram extremamente felizes. Demos muita risada, discutimos, choramos… tudo era um caminhão de emoções. E nem precisávamos de muito. Bastavam o rádio e o senhor. Meu mundo estava ali. Meu mundo e nada mais.

Agora, vamos colocar essa máquina do tempo um pouco mais pra frente.

Eu me lembro claramente de nossos sábados repletos de jogos de todo e qualquer campeonato do mundo. Naqueles dias de dificuldade, quando o senhor ficava em uma cama, o futebol era uma das poucas alegrias existentes. E eu me sinto muito honrado de poder dividir esses momentos mágicos.

Um desses momentos foi quando Van Persie empatou o jogo com a Espanha, pela Copa. E depois, no final, quando Robben deixa a zaga e a defesa adversária no chão, o seu sorriso de satisfação foi o complemento da obra.

E o que dizer do dia que o senhor chamou minha mãe para falar que “…gostava de assistir futebol comigo pois um dia eu aprendi, e agora eu ensinava”? Desnecessário eu afirmar que esse foi o maior momento da minha vida. E nada NUNCA vai chegar perto desse momento.

Infelizmente, tenho algumas lembranças amargas também. Como no fatídico 01/10, quando horas após o seu enterro, liguei a tv para ver uma partida de futebol. Quem estava jogando? O Santos. Olhei pra um lado, pro outro, e vi que as coisas já não eram iguais. Praticamente desisti de acompanhar tudo.

Mas ah, se o senhor ficasse sabendo que eu estava sendo covarde, iria me dar uma chamada digna do Zito chamando a atenção do Pelé. E resolvi reunir todos os ensinamentos aprendidos (inúmeros, incontáveis), juntar os cacos, e comecei a colocar pra fora tudo o que eu guardei dentro de mim por longas décadas.

O resultado tá aqui. Esse texto é um dos meus trabalhos aqui no Museu, um lugar que me abriu as portas, e que o senhor adoraria conhecer, e ouvir as historias. Talvez, esteja acompanhando por aí, no Estádio dos Imortais. Um dia eu apareço aí pra gente bater um papo e dar risada dos caneludos que sobraram por aqui. Mas eu espero que esse dia demore bastante.


Enquanto esse dia não chega, fica o meu recado para todos vocês: aproveitem cada momento ao lado dos seus pais. Abracem, chorem, curtam, pois a vida é breve, e infelizmente, não é um jogo do Manchester United na época do Alex Ferguson, portanto, não há acréscimos.

Hoje, quase trinta anos depois de assistir a primeira partida, eu entendo o motivo de ter pedido tanto para assistir a um jogo: era um chamado dos deuses do futebol para que nosso laço fosse eterno e inquebrável.

Com amor, de Mateus Roberto da Silva Ribeiro para Carlos Ribeiro.