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O PAI QUERIA VAVÁ MANCHETE. CONSEGUIU MAIS QUE ISSO

por André Felipe de Lima


“Desde garotinho fui levado a gostar do Vasco da Gama. Lá em Recife, onde nasci e me iniciei no futebol, cresci com o grêmio da cruz de malta em sonhos, pois, através do rádio e dos jornais acompanhava com o maior interesse as atividades dos vascaínos. Depois de me tornar profissional, tive o grande prazer de vestir a camisa cruz-maltina e ajudar o clube do meu coração a conquistar alguns campeonatos. Indo para a Espanha, coloquei o Vasco da Gama como meu segundo clube, pelo qual continuo torcendo como nos tempos de garoto”. A declaração apaixonada é de um torcedor ilustre, que neste dia 12 de novembro faria anos. Falamos do Vavá, o centroavante rompedor, endemoniado, que paralisou goleiros russo, francês e sueco na Copa de 58 e repetiu a dose na Copa seguinte, em 62, contra o arqueiro tcheco.

Contava pouco menos de 18 anos quando trocou o time juvenil do Sport pelos aspirantes do Vasco. Vavá era impressionante. Jamais um atacante habilidoso — embora alguns “das antigas” afirmem o contrário —, mas extremamente competente para fazer gols. O que, inegavelmente, demonstrara desde o começo em Recife. Seus primeiros momentos defendendo a seleção brasileira foi durante a Olimpíada de Helsinque, em 1952. Não conquistou medalha por lá. Mas o que o destino reservava para ele era simplesmente muito maior. Vavá brilharia antes no Vasco, conquistando o coração da torcida nos títulos de campeão carioca de 1952, de 1956 e de 1958, ano em que o mundo conhecera o “Leão da Copa”. Da Copa da Suécia. Da Copa do Mundo. Com os cruzamentos certeiros de Garrincha, Vavá balançou a rede de montão na Copa de 58. O mítico goleiro russo Yashin que o diga. Levou dois dele. Nosso Vavá foi fundamental para que conquistássemos pela primeira vez o “caneco”. Com ele em campo, repetimos a dose em 62, no Chile. “A verdade é que eu não era um trombador. Comecei jogando como meia-armador; depois como centroavante, tentei imitar o Ademir, mas logo voltei às minhas características. Eu era mais habilidoso que os centroavantes da minha época”, dizia Vavá. Quem discordaria dele?


Certa vez, Vavá tomou uma bronca do técnico Flávio Costa por ter se deixado fotografar sem dentes para a capa da revista Manchete Esportiva, em 1956. “Palhaço. Então você não se respeita?!”, esbravejara o treinador, como recordara o próprio Vavá. No começo, o craque, que não era desleixado, ficou meio injuriado com a bronca, mas entendeu o recado e passou a andar alinhado. Era obediente e zeloso dentro e fora dos campos. Aprendera ser assim desde pequeno graças à criação dos pais Ana e Odilon. Foi, aliás, o velho investigador de polícia Odilon o grande incentivador do menino Edwaldo Izidio Neto na prática do futebol.
Odilon gostava tanto de uma pelada que fundou o “Leão do Norte” só para ver o menino Vavá bater uma bolinha. Com 11 anos, o garoto mostrara a que veio. Na várzea, todos conheciam o prodigioso filho do Odilon, um pai saudavelmente ambicioso que mantinha uma obstinação: fazer o filho virar manchete de jornal ou revista.

A fama de Vavá chegou a um olheiro do Sport, que o convidou para um teste. O jovem foi mal, mas o treinador do time principal, o ex-goleiro do Fluminense Capuano, gostou do rapaz. Virou-se pro Vavá e falou: “Volte aqui de novo para um novo teste”. Vavá retornou, jogou pra burro e permaneceu no Sport. Com apenas 13 anos, era titular absoluto do time juvenil.

Pintara pelas bandas de Recife o olheiro vascaíno Ciel Barbosa. Tinha em mente levar Vavá para o Rio de Janeiro. Odilon ficou ressabiado. Afinal, Vavá trabalhava para ajudar aos pais nas contas da casa. O papo com velho não foi fácil. Mas Odilon concluiu que o Vasco era a materialização do antigo sonho de ver o filho nas manchetes dos jornais.

No dia 25 de fevereiro de 1951, Vavá e o pai desembarcaram no Galeão. Começara ali a grande epopeia de Vavá no futebol. Odilon permaneceu com o filho dois dias na hospedagem de São Januário. Precisava retornar ao Recife. Emocionado, abraçou Vavá e disse ao então presidente vascaíno Eurico Lisboa: “Meu filho está num grande clube, peço-lhe que o obrigue a estudar”.

Estudar, propriamente, Vavá não estudou, mas o que jogou de bola no juvenil do Vasco não estava no gibi. Sua predileção era espiar o time principal, o “Expresso da vitória”, com Ademir de Menezes, Danilo, Ely, Ipojucan, Maneca, Barbosa, Augusto… o rapaz estava fascinado.


A grande emoção foi o dia em que entrou em campo no Maracanã contra o Bangu, no dia 18 de janeiro de 1953, em jogo válido pela penúltima rodada do Campeonato Carioca do ano anterior. Ao Vasco, que estava desfalcado, caberia o empate para conquistar o título caso o Fla-Flu do dia seguinte também terminasse empatado. Aos fatos, portanto: Vavá, que jogara no lugar de Maneca, olhava para um lado, via Ademir; para outro, via Danilo. Não acreditava que estava lado a lado com os ídolos que tanto admirava. Um sonho para o jovem Vavá. Um sonho real que acontecia ali, diante dele, logo após marcar o gol da vitória contra o poderoso time do Bangu, que contava com Zizinho, Décio Esteves e Nívio.

Dali em diante, Vavá não parou mais de fazer gols no Vasco, depois no Atlético de Madrid, no Palmeiras, no futebol mexicano e, claro, na seleção brasileira.

Nesta segunda-feira, 12, é o dia do nosso Vavá, o que se tornou mais que uma simples manchete, como desejava o pai. O nosso Vavá tornou-se ídolo, um dos maiores da história dos clubes que defendeu e do escrete canarinho.

A PRIMEIRA PARTE DO TANGO FOI TOCADA

por Paulo Escobar


O que dizer de um Boca x River mesmo num jogo normal de um campeonato qualquer? Não são jogos fáceis e sempre disputados, difícil me lembrar de um superclássico frio e sem emoções e confusões. Desde muito cedo, no final dos anos 80, me lembro de jogos eletrizantes entre Boca e River.

Final dos 80, nos anos 90 e 2000 para frente, vi o River do Príncipe Francecoli, de Ramón Dias na lateral de campo comandando, do matador Salas, do Diabo Monserrat, do boneco Gallardo (hoje técnico), do burrito Ortega e de tantos outros fazerem jogos contra o Boca de Maradona, Caniggia, Roman, do chicho Serna, do carnaval Palermo, Marcico, o manteca Martinez, do mítico técnico Caballito Bianchi,el Patrón Bermudez e tantos outros.

E numa decisão para fechar os ida e volta em finais, pois ano que vem começa aquela imitação europeizada de final única estragando um pouco mais a nossa Liberta, o que vimos neste domingo foi sem dúvidas a final prometida. Que jogo de futebol! Ao vermos a chatice dos clássicos do Brasileirão um dia antes, os deuses do futebol nos presentearam com este puta jogo.


E como um bom tango, teve drama, teve amores, teve agonia e teve a dança da torcida do Boca na Bombonera lotada como sempre, pulsando mais uma vez o mítico estádio do bairro Xeneize.

Entre tantas histórias, teve a da segurança mudando o dia do jogo para sábado, depois a chuva que nos deixou mais agoniados esperando mais um dia, a rodada de domingo na Argentina cancelada e a história do joga ou não joga. Polícia Federal revistando o vestiário do River, Gallardo suspenso não podia nem pisar na Bombonera e assistiu ao jogo em Nuñes, campo do River.

Mas finalmente chegamos ao domingo e podemos dizer que vimos um baita jogo, do começo ao fim, com fortes emoções e pegado como devem ser os Boca x River. O goleiro Rossi, do Boca, fechando o gol em lances claros do River, um Boca meio nervoso no começo, mas que depois se solta e em duas pancadas de Ábila em cima do goleiro Armani do River, na primeira dá rebote e no rebote Ábila abre o placar para fazer a Bombonera quase vir abaixo.

Mas não durou muito, não. Lucas Pratto estava lá para empatar menos de um minuto depois num chute cruzado, e não podemos dizer para calar a Bombonera, pois ali se canta perdendo ou ganhando. A partir dali, vimos um jogo ainda mais quente, e perto do fim do primeiro tempo tínhamos mais uma emoção: o gol de cabeça de Benedetto de frente pra doze que cai comemorando em cima do alambrado e assim se foram aos vestiários.


Segundo tempo começa com o River correndo atrás do gol e, numa bola parada alçada na área, Izquierdoz faz contra, para desespero da mesma doze atrás do gol que não deixa de cantar.

No banco, Guillermo Schelotto, que jogou muita bola também naquele meio campo com Riquelme, chama o Apache Tevez que entra para colocar mais temperos nesse jogo e numa jogada de mestre deixa Benedetto na cara do gol, mas Armani fecha e faz, talvez, a defesa do jogo impedindo o 3×2. O mesmo Tevez que ao fim do jogo vai lá na saída do campo dar ânimo a Izquierdoz lembrando que ainda a tango a ser dançado.

Numa semana em que a Argentina parou e, gostem ou não os mais pachecos, o Brasil e o resto da América Latina também, não deixaram nada a desejar aos clássicos europeus ou de qualquer canto do mundo. Vimos um jogo de futebol, assistimos emocionados e aposto que muitos torcendo pra um ou pra outro. Me arrisco a dizer que neste ano, independente do clássico em qualquer lugar do mundo, talvez este sim foi o do fim do mundo como disseram os argentinos.


Dia 24 deste mês de novembro teremos a volta e eu torcendo pra um dos dois, sofrendo como sofri, esperando que o céu se tinja de azul e ouro, mas sabendo que o River jogou muito e que nenhum dos dois entregará facilmente essa Liberta. Sabemos que este empate levará os dois times a procurar o jogo e ir pra cima, e sabemos que nestes clássicos, assim como no de hoje, vai rolar de tudo, e esperamos pra emoção nossa que role de tudo mesmo.

A primeira parte do tango foi tocada depois de uma longa espera neste domingo, e até dia 24 esperaremos a segunda parte do tango a ser tocado em Nuñes. E até lá a ansiedade e a emoção nos fará imaginar mil possibilidades.

Até depois do dia 24 para falarmos mais disto que é mais que um clássico. Até…

O PROJETO GOLEAR

por Zé Roberto Padilha


“Bota ponta , Telê!”. Mais que outro bordão engraçado de Jô Soares, era um importante alerta dos anos 80 e 90 sobre um processo de extinção da qual fiz parte. E tanto mal fez ao futebol arte: escalar o meia armador na ponta e enviar o ponta esquerda de verdade, o que partia pra cima do lateral e encantava a torcida, de volta para casa. Eu, Dirceuzinho, Zinho, Sérgio Manoel, Luis Carlos, Galdino, Gilson Gênio, Mário Marques e tantos meias, discípulos de Zagallo, o primeiro a colocar o Pepe no banco de reservas, fomos coniventes com este “ponticídio”. E acabamos por retirar do futebol a beleza plástica do Lula, Romeu, Zé Sérgio, Mário Sérgio, Gilson Nunes, Julio César e quem mais partia, e não encerava ou tocava pro lado, com a bola nos pés para cima dos laterais.

Quando Telê deixou Éder no Brasil e escalou, em 1986, dois laterais, Júnior e Branco, e uma Copa depois, deu a camisa 11 para o Valdo, tal mau exemplo se propagou pelas divisões de base do país. Se o treinador da seleção, mesmo avisado na televisão, pensaram os treinadores, acabou com os pontas, porque nós insistiríamos com eles? Daí o que era um preferência, virou tendência, processo de extinção que nem teve o Greenpeace para panfletar contra. Desde então, nunca mais tivemos um iluminado Escurinho a clarear as tardes tricolores de domingo.


Ao assistir São Paulo x Corinthians, tive a oportunidade de constatar um novo processo de extinção, desta vez com os centroavantes. Jair Ventura perdeu a paciência com o Roger e avançou o Danilo. E o treinador do São Paulo mandou o Gilberto para o Bahia e fixou o Diego Souza entre os beques.

Flamengo se livrou do Felipe Vizeu, Leandro Damião e mantém Henrique Dourado em cativeiro. Vasco importou uma espécie rara dos vizinhos e o Fluminense vive a morrer de saudades do Fred. Quando um camisa 9 desponta nas divisões de base, são logo negociados. E quando surge um Pedro, vem junto uma lesão. Mas há uma solução.


O vitorioso Projeto Tamar não deu jeito de preservar as tartarugas da extinção? O Projeto Temer, e seus acordos ilícitos com o congresso e com o judiciário, não preservou no poder seus comparsas golpistas Aécios e Renan Calheiros? Então que seja lançado, antes que seja tarde e toda partida acabe em 0x0, o Projeto Golear. Em cada clube de futebol, um ex-camisa 9, que fez história no clube, será o treinador de artilheiros. Washington percorrerá Xerém ensinando todos os atacantes a se posicionar. E Nunes, o Ninho de Urubu, orientando os meninos a arte de guardar a bola no fundo das redes. Valdir Bigode já está no Vasco, é só largar a interinidade. E Jairzinho vai botar o short e mostrar aos meninos tudo ao contrário do que o Brenner vive a lhes proporcionar.

O gol é o grande momento do futebol. Seu auge, seu máximo, o espasmo. Um grito de orgasmo. Se perder os pontas significou perder um beijo apaixonado, que paixão resistirá dos torcedores com a magia futebol quando o fundo de todas as redes viver a apenas ser flertado. E nunca mais buscado, acossado, penetrado como a triste tarde vivida ontem em Itaquera.

Dodô

O DOS GOLS BONITOS

entrevista e texto: Paulo Escobar | fotos e vídeo: Johnny Jamaica e Ruth Bessa

Dodô, aquele apelidado acertadamente de o artilheiro dos gols bonitos, pois tinha uma mania de marcar golaços, começou sua carreira oficialmente no Nacional de São Paulo. Mas ele mesmo observa que o seu verdadeiro começo foi na várzea, mais precisamente no Cruzeirinho da zona leste.


Um dos motivos que vale a pena ressaltar seu começo na várzea se deve ao fato de grande parte daquela casca e raça característica daqueles jogadores que saíram do terrão. Talvez essa seja a casca que mais faz falta em muitos dos jogadores atuais: o contato que o jogo na várzea cria em quem passa por ela.

Dodô que teve passagens importantes pelo São Paulo onde marcou 94 gols, e formou um ataque temido com Aristizábal, além de ter atuado também por Santos, Fluminense e clubes do exterior. Mas foi no Botafogo que Dodô ganhou o apelido que viria ser aquele que o consagraria, o de “artilheiro dos gols bonitos”.

Um time que Dodô passou e que vale ser lembrado foi o Palmeiras, onde o atacante viveu de contusões e que talvez foi aonde ele mesmo pensava que poderia ter sido diferente. Pois foi ali que Dodô viveu talvez uma das fases mais duras da sua carreira, estando no elenco que viria a ser rebaixado.

Dodô era artilheiro nato, daqueles que sabia se posicionar e arrematar ao gol de onde estivesse posicionado, além de rápido tinha o faro e vontade de balançar as redes, que talvez seja um dos quesitos que faltam aos atacantes de hoje. Teve passagens pela seleção brasileira e, na conversa com ele, reclama que hoje atacantes com poucos gols já vestem a amarelinha. Sobre o assunto, o craque lembrou que na época dele havia que ser artilheiro pelas suas equipes e ter um bom desempenho antes de uma convocação. Ao ser perguntando sobre atacantes brasileiros de hoje que ele gosta de ver jogar, ficou sem reação e não respondeu por falta de opções.

Dodô, sem duvida, é o atacante que faz falta nos dias atuais, nessa escassez de gols que o futebol brasileiro vive. Esperamos que curta e assista a resenha deste que foi sem duvida um goleador à moda antiga.

 

VAR TOMAR UMAS PROVIDÊNCIAS, VAI…

por Serginho 5Bocas


Antigamente os árbitros tinham a vida mais suave, não haviam tantas câmeras lhes monitorando, tanto “Big Brother” para caguetar os homens de preto quando faziam das suas, de propósito ou não, e assim a vida dos caras era bem mais tranquila. No máximo, eram arremessadas algumas pilhas de rádio da geral ou ouvia-se na rádio, o trepidante potente a gritar: ERRRRRRROUUUUUU, como diria a plenos pulmões, o saudoso Mario Vianna.

Árbitro já é por essência uma espécie de Robson Cruzoé, um solitário, são diferenciados pela cor preta, são distintos e identificados no meio de 22 jogadores, tem suas mães desrespeitadas constantemente e, como se não bastasse, passaram a ser monitorados por uma infinidade de câmeras dispostas pelos quatro cantos do campo, sem dó nem piedade.

Agora, surgiu o tal do VAR ou árbitro assistente de vídeo, mais uma parafernália que, me parece, veio pra ficar. Uma sala cheia de recursos de TI, com vários árbitros auxiliares, munidos de telas, que monitoram cada centímetro do campo, com câmeras especiais que são capazes de captar e registrar detalhes, que passam despercebidos pela visão humana.

Bom ou ruim, é certo que vem se firmando a passos largos no futebol, já esteve na última Copa do mundo e, agora, vem sendo apresentado aos mais diversos campeonatos de vários países.

Pessoalmente, acho que a ferramenta é boa e ajuda aos juízes de futebol a se protegerem da exposição das inúmeras câmeras que registram os lances das partidas, considerando as limitações humanas que em que nunca seria possível a nossa retina se comparar a uma máquina com inúmeras possibilidades, porém, acho que devem ser efetuados alguns ajustes.


Em primeiro lugar, para dar mais transparência e confiabilidade ao sistema VAR, deveria ser estabelecida a seguinte premissa: as equipes que se sentissem prejudicadas é que deveriam solicitar o recurso, retirando a discricionariedade do árbitro e seus auxiliares. Talvez dois pedidos por tempo de jogo, mas nunca partindo da vontade dos próprios árbitros.

Outra sugestão, seria a colocação de um telão no campo, para que todos os torcedores, possam ver as imagens que permitiram a tomada de decisão do árbitro e da turma de auxiliares do VAR, já que hoje já é assim no vôlei e no tênis, por que não?

Entendo que hoje o que mais incomoda, que é mais dolorido para os torcedores nesta história toda, é que sempre que mais precisamos do VAR, a mesa dos especialistas e o árbitro não pedem o seu apoio, será o Benedito?


Até hoje não me sai da cabeça o pênalti que Gabriel Jesus sofreu do zagueiro Company da Bélgica. O defensor vem na cobertura do colega que acabara de tomar uma caneta e chega atrasado, acertando com a sua chuteira a canela do atacante, pênalti claríssimo mas não foi marcado, o recurso estava disponível, o Brasil perdia o jogo, então por que o árbitro não poderia dar o direito da dúvida para os brasileiros?

Acho que temos muito a aprender e evoluir com a tecnologia, mas, em hipótese alguma, deveríamos abrir mão de toda a sua capacidade. O futebol com certeza após os devidos ajustes, irá agradecer, pode apostar…

Forte abraço

Serginho5Bocas