DOIS CRAQUES E UM REENCONTRO
por Marcos Vinicius Cabral
“Nosso time se tornou um grupo com uma união muito forte fora de campo. Às quartas-feiras no Cinco de Julho, jogávamos para ajustar os erros. Com isso, acabamos um bom tempo invictos e aproveitando para treinar para o campeonato, já que o mesmo era disputado por grandes equipes e bons jogadores. Ganhar do Pouca Rola foi uma das maiores vitórias desse time com uma espinha dorsal composta por Leleco, por mim, Irineu, Gonçalinho e Guina. Lembro do campo cheio naquele domingo e da confiança transmitida pela nossa torcida. O resultado em si foi para confirmar o talento de uma geração representada por grandes jogadores”. (Marcinho, ex-zagueiro do Grêmio, atualmente com 51 anos)
“Havíamos disputado campeonatos anteriores, éramos uma equipe de amigos e jogando juntos ficamos fortes. Recheado de craques, um garoto, craque de bola, chamado Marcos Vinicius, apelidado de Lito, cresceu vendo aquele time jogar e passou a fazer parte do elenco. Naquele fatídico jogo, o árbitro, de nome Nei, era tio de um jogador do Grêmio e nós já imaginávamos o que poderia acontecer. Atribuo a ele nossa derrota pois foi o único culpado por não termos chegado à final. Foi uma grande decepção, e uma covardia o que o organizador do campeonato fez, pois ele torcia para o time que era o nosso principal rival”. (Flávio, ex-meia do Pouca Rola, atualmente com 48 anos)
O domingo se aproximava e a ansiedade calçava chuteiras para entrar em campo.
De um lado, a boa equipe da “Esquina do Pecado” em Neves – point de encontro dos jogadores do Grêmio Futebol Clube – se reunia para ouvir atentamente o treinador Dico traçar sua estratégia.
Não muito longe dali, no “Bar de César” – que ficava em frente à Praça do Barreto – o Pouca Rola Futebol Clube se preparava para a partida mais difícil da temporada.
Vencer o nervosismo era sair na frente naqueles 90 minutos que definiriam quem chegaria à final do 5° Campeonato Comunitário do Ceclat, em 1990.
Dois jogadores se tornaram símbolos das cores que defendiam: o zagueiro Marcinho, camisa 5 do Grêmio, e Flávio, camisa 10 do Pouca Rola.
– Enfrentar Flávio era saber que o jogo ia ser duro, devido a sua qualidade técnica. Nós fomos criados ali no Barreto e todos se conheciam. Não podíamos relaxar pois de um grande jogador sempre se espera alguma coisa – elogia Marcinho.
– Não quero entrar no mérito do quanto fomos prejudicados pela arbitragem mas Marcinho e Leleco (goleiro), foram fundamentais para a vitória deles com uma grande atuação – devolve Flávio.
Polêmicas à parte, os olhos castanho-claros de Marcinho e os esverdeados de Flávio, olham na direção do passado para reviver esse confronto.
Confronto este que começou bem antes do apito inicial da partida com provocações de ambos os lados durante a semana e encerrada na manhã daquele domingo quando cada atleta colocou a planta de seus pés no solo sagrado do Clube Combinado Cinco de Julho.
Fundado em 1927, o ‘Gigante da Zona Norte‘ que vivera tantas decisões emocionantes, estava prestes a transformar Grêmio e Pouca Rola num confronto histórico assim como inesquecível.
Nas escalações dos times, nada de novo, apenas uma mexida no setor de meio-campo do Pouca Rola com a entrada de Isidoro no lugar de Lito.
– Até hoje não consegui entender minha sacada do time, pois vinha fazendo um grande campeonato e jogávamos com o regulamento debaixo do braço – diz o ex-camisa 8 Lito.
E completa:
– Comecei a jogar bola com 13 anos de idade e ter sido preterido numa semifinal contra o Grêmio, foi sem sombra de dúvidas, uma das maiores frustações no futebol – lamenta o habilidoso meia hoje com 45 anos.
Contudo, o lateral gremista Irineu vai além:
– Para ser sincero não lembro muito do jogo, afinal de contas, são 29 anos que ele aconteceu. Mas pra mim teve um gosto especial, já que joguei no Pouca Rola na sua primeira formação e sempre tive carinho pelo time. O barato disso tudo eram as provocações – relembra aos risos.
Mas naquela manhã de sol forte, foi preciso esquecer o sorriso e fechar a cara e os portões do clube, pois os craques daquela partida atraíram muitos torcedores.
O campo lotado como poucas vezes se viu enquanto os jogadores transpiravam demasiadamente um bom espetáculo.
Leleco, Mauricio, Marcinho, Mongol e Irineu; Zé Baleba, Gonçalinho e Testão; Guina e Eraldinho, pisaram no palco sagrado de terra batida, com seu tradicional uniforme: camisa branca e azul listrada na vertical, short branco e meiôes azuis.
Já na outra metade dos 60m x 40m de sua extensão completa, Cidinho, César, Milton e Jay; Isidoro, Neizinho e Flávio; Boulevard e Willian, aqueciam sob olhares confiantes numa vitória.
– Nosso time era favorito com méritos próprios e todos queriam ganhar da gente – recorda César, camisa 2 do Pouca Rola.
Bola rolando e o Pouca Rola vai para cima sendo soberano nos 45 minutos iniciais, com Leleco operando milagres no gol gremista.
A vontade de vencer empurra o time que joga todo de vermelho e comandado por Zeir (Roberto era o treinador mas por questões pessoais não pôde comandar a equipe), sai em busca do gol.
Numa bola despretensiosa, o zagueiro Milton (até então impecável na partida) sendo último homem, domina mal uma bola rechaçada no meio-campo e o arisco Guina numa arrancada dá um tapa na frente e toca na saída de Cidinho.
Um a zero.
Segundo tempo começa e o Grêmio usa o célebre adágio de “o melhor ataque é a defesa” e a zaga segura o ímpeto do adversário.
Depois disso, inúmeras chances desperdiçadas, gol de cabeça de Flávio mal anulado, empurrão em Boulevard dentro dentro da área não assinalado, uma mão na bola em cima da linha do gol que evitou o empate que o juiz não marcou e invasões em campo, manchariam o jogo que marcaria Flávio e Marcinho.
Fim de jogo: 1 a 0 para o Grêmio e comemoração discreta de um time que acabaria vencendo o Avenida e sagrando-se campeão.
Coisas da bola que excede todo entendimento.
Enquanto Flávio sempre honrou a camisa 10 por onde jogou, Marcinho como zagueiro sempre foi um admirável líder.
Ambos, inegavelmente foram craques.
Enquanto um defendia com propriedade sua área o outro era elegante até com os meioēs arriados para atacá-la.
Se um foi duro, porém leal o outro foi clássico como a Sinfonia n.o 5, dita Sinfonia do Destino, de Ludwig Van Beethoven.
Um foi apaixonado pela bola e o outro apenas amante.
Passados quase 30 anos, a sensação que se tem é que aqueles 90 minutos ainda não terminaram e só terminaram numa conversa a sós na Praça Monsenhor Albuquerque na Mangueira em São Gonçalo, onde se reencontraram a pedido do Museu da Pelada para falarem do jogo que mudou suas vidas.
E porque não dizer, o jogo que transformou uma rivalidade numa grande amizade entre eles.
ESTÃO BRINCANDO CONOSCO
É sabido que a imprensa em geral foca seus principais holofotes em Flamengo, Corinthians e, agora, Palmeiras. E, claro, em Tite. A imprensa tem os seus queridinhos e não disfarça isso. Felipão continua sendo tratado como fenômeno e Fábio Carille é o mais novo amor dos jornalistas esportivos.
Ele era o treinador de zaga de Tite, portanto é mais um professor retranqueiro que surge com a função de engessar a nossa arte. A imprensa prefere destacar a contratação do Pato pelo São Paulo do que discutir profundamente o que estão fazendo com o nosso futebol.
Querem um exemplo? Pouquíssimo se falou sobre a derrota da seleção de Sub-17 de 3×0 para uma fraquíssima Argentina. O Brasil podia perder até de dois gols e se classificaria. Vale lembrar que em fevereiro a seleção Sub-20 também havia sido eliminada do Sul-Americano e não garantiu a vaga para o Mundial.
Na época, perguntei quem era o técnico Carlos Amadeu, comandante da garotada. Na mesa redonda, uma “comentarista” disse quer era uma das maiores referências mundiais dessa categoria, Kkkkkk, peraí, estão brincando conosco!
Agora foi a vez da Sub-17. Em um grupo com cinco seleções, ficou em quarto e só os três primeiros se classificavam. O Brasil amargou sua pior campanha na história da competição. Nunca ficou fora da fase final. Sua pior posição foi a quarta colocação, em 1993. A “sorte” é como a sede do Mundial Sub-17 será no Brasil o time está garantido no torneio.
Novamente fui pesquisar para saber quem era o nosso técnico. Guilherme Dalla Déa está no comando desde janeiro de 2018. Você conhece? O que já fez para estar lá? Comandou escolinhas no interior de São Paulo? Chupou laranja com quem, Guilherme Dalla Déa???
Repito, estão brincando conosco. A CBF está distribuindo sua legião de amigos em áreas estratégicas porque é na base que está a galinha dos ovos de ouro. Essas subs todas são como festivais de moda e de automóveis. A intenção é exibir os produtos.
Dizem que o destaque da Sub-17 foi Reinier, do Flamengo, que tem interesse de Real Madrid, Manchester, Milan, Juventus, e Arsenal. Essa notícia, sim, interessa aos jornalistas esportivos. Ou seja, o futebol agora merece a cobertura da Caras. Mas aviso que Neymar namorando Anitta não me interessa.
Por que a imprensa não faz um raio-x das bases dos clubes? Vai descobrir que os empresários comandam a festa. E desde a molecada de nove anos, até menos. Os treinadores que não escalarem um garoto encomendado perde o emprego. Mas a imprensa, como diz a garotada, segue o baile!
Só sei que ontem zapeando ouvi um comentarista experiente dizer “que guardadas as devidas proporções o Clayson, do Corinthians, lembra o Cristiano Ronaldo em seu início de carreira”. Kkkkkkkk!!!!! Acham que continuei no canal ou fui assistir Pica-Pau?
PATROCÍNIO NÃO É SALVAÇÃO
por Idel Halfen
Os torcedores e a imprensa de forma geral costumam dedicar grande parte de suas expectativas na obtenção de patrocinadores máster para os clubes de futebol, isso costuma ocorrer principalmente nos momentos em que os times vão mal e há uma latente demanda por reforços.
É natural que assim se pense, afinal de contas estão vivos em suas mentes os times europeus que, além de terem no plantel inúmeros jogadores famosos e bons, ostentam nas camisas logos de marcas famosas.
Contudo, seria preciso entender que essa modalidade de patrocínio ainda não está madura o suficiente no Brasil, de forma que poucas empresas têm a real dimensão dos benefícios desta propriedade, ou quem sabe tenham e justamente por isso não invistam.
O que quero dizer com isso é o que sempre repito aqui: a simples exposição da marca é muito pouco para uma empresa que tenha objetivos bem traçados de marketing, mas isso é conversa para outro artigo.
Voltando aos valores envolvidos, com raríssimas exceções, esses não chegam a pagar nem três meses de folha salarial. Claro que já é melhor do que nada, ainda mais em um mercado sem grandes perspectivas de algo mais robusto, mas criar a expectativa de que a obtenção de um patrocinador fará do time uma potência e de que craques serão contratados é mais uma daquelas lendas urbanas que nos deparamos ao longo da vida. Há a hipótese também de as críticas serem parte de uma estratégia de discurso para se falar mal da gestão. Nem sei qual das opções é a mais obtusa…
O mais alarmante desse quadro é a falta de perspectivas de mudança no curto prazo, a não ser o surgimento de empresários que, por razões diversas, resolvam extrapolar a normalidade do mercado. Nesse caso, a torcida é para que esses empresários tenham uma permanência longa e que as áreas de planejamento dos clubes – se é que passarão a existir – elaborem planos contingenciais contemplando um eventual fim do patrocínio.
Acreditar na perenidade pode ser mais letal do que acreditar que patrocínios são as soluções para as gestões.
É importante também que se registre que, por mais que os defensores destes patrocínios que fogem à normalidade discorram sobre os retornos das iniciativas, as decisões na maioria das vezes não têm o amparo de um bom plano de marketing, o que também não significa dizer que não sejam viáveis.
De qualquer forma, dando retorno ou não, os investimentos feitos de forma pouco analítica não trazem a devida contribuição para a consolidação de uma cultura que entenda o patrocínio como um componente valioso de alguma estratégia de marketing.
Enquanto assim for, é melhor que os torcedores não criem grandes expectativas de bons resultados graças a algum patrocínio, e que a imprensa – ou parte dela -, ao invés de semear “falsas ilusões”, faça a sua parte não boicotando aparições e ativações de marcas.
PONTE PRETA 1977
por Marcelo Mendez
Havia muita coisa acontecendo no Brasil de 1977 e decerto em todas elas não estava incluída nossa bucólica vida na periferia de Santo André no ABC Paulista. Mas fato é que tínhamos nossa bucólica vida periférica naquele ano.
E essa vida muda consideravelmente quando do lado de nossa casa, muda o seu Montalvão. Um português gente ótima, que tinha uns comércios no Abc, uma Belina lindona, vermelha e toda chavosa e que gostava de bola tanto quanto a gente. Problema é que ele era Corinthiano e não demorou muito a fazer amizade e nos convidar para ir ao Pacaembu com ele ver o time dele jogar.
No meu caso, menino de 7 anos, fui feliz da vida com o passeio de carro até o Pacaembu com a festa toda envolvida. Meu pai foi porque o Portuga era gente ótima demais. Mas para nossa surpresa, o time de Preto e Branco vindo do interior do estado era um timaço.
Venceu o Corinthians por 2×1, deu um baile de bola nos caras e com a camisa 10 do time tinha um cidadão de nome Dicá, que me encheu os olhos com o tanto de bola que jogou naquele e em todos os outros dias em que jogou na vida. Mal sabia que um outro 2×1 faria parte da vida desse time. Hoje vamos contar a história dessa esquadra.
O ESQUADRÕES DO FUTEBOL BRASILEIRO chega para falar da Ponte Preta de 1977/1982.
A ESQUADRA
Nos anos 70, a Ponte Preta já dava indícios de que boas coisas viriam direto de Moisés Lucarelli.
Em 1970, após conseguir o acesso, a Ponte Preta fez um grande Campeonato Paulista dando trabalho para um gigante de então, o São Paulo, de Pedro Rocha, que acabou ficando com o título, mas o time do interior mostrou uma fornada de ótimos jogadores, dentre os quais, o maior deles, Dicá.
Mestre Dicá, o Maestro. Vi Dicá jogando na seleção de masters do Luciano do Vale nos anos 80 e ali, deu pra sacar o gigante que foi aquele camisa 10 no auge de sua carreira. Pela Ponte Preta, o Mestre jogou por música, sonho e verso. Sua classe, inteligência, categoria e elegância marcaram a história do futebol Paulista e após saídas para Santos e Portuguesa, foi o Mestre que conduziu a Ponte para fazer história.
Atrás dele, uma defesa poderosa com Oscar e Polozzi, dois ótimos laterais como Jair Picerni e Odirlei, mais o seguro goleiro Carlos. A seu lado no meio campo, um jogadoraço na volância, Vanderlei Paiva, acompanhado de Marco Aurélio na meia, responsáveis pela criação do time. No ataque, o rápido ponta Lúcio, os espertos Parraga e Rui Rei, se revezando com a 9 e com Tuta na ponta esquerda.
Esse esquadrão bateu na trave em 1977, perdendo a final para Corinthians de maneira épica. 0x1 no primeiro jogo, 2×1 no segundo e o gol de Basílio no 1×0 para marcar o final de um sofrimento enorme para o povo Corinthiano. Os dois times se enfrentariam de novo em 1979, com o Corinthians sendo campeão novamente. Em 1981, a Ponte perde a decisão para o São Paulo e daí sei que quem chegou até aqui, há de perguntar:
“Mas só perdeu! De onde vem essa grandeza toda?”
Explico de novo:
A real grandeza dessa coluna é dar luz a times que marcaram na mente de milhões de torcedores jogando o fino da bola, despertando paixões, formando legiões de torcedores e encantando quem gosta de bola.
Não precisa necessariamente de um troféu para conseguir isso.
Parabéns, Ponte.
SENSO E CONSENSO
por Eliezer Cunha
Não sou um crítico e muito menos um analista de futebol, mas, zelo pelo bom senso, consenso, beleza e a lisura no esporte.
Algumas decisões ou atitudes me incomodam dentro dos bastidores do vasto mundo do futebol, o que me leva a produzir minhas opiniões a partir deste canal de comunicação: “Museu da Pelada” com todo carinho e respeito.
Embora tenha convivido com esse tipo de esporte ao longo dos meus médios anos de vida, fui do tempo em que se dormia abraçado a uma bola, ou no mínimo trazia ela para debaixo da cama. Exemplo nítido de paixão pura por este esporte. Tive, graças ao meu irmão, o prazer de ir ao Maracanã quase todos os domingos e quartas-feiras. Assistia aos domingos os clássicos do Mengo e às quartas sempre um confronto com um time dito como pequeno, pelo Campeonato Carioca.
Sofria no apertado trem da central para assistir e admirar magicamente meus ídolos como: Carpegiani, Adílio e Zico. Não me lembro de ouvir da imprensa da época dizer: “O treinador vai poupar os titulares e entrar com um time reserva para uma partida”. Poupar de quê? De ganhar uma partida ou um título? De escrever o nome do time na história do futebol? De proporcionar um belo espetáculo para a sua grande torcida? Pra mim, ações como essa desprestigiam os times, jogadores, clubes, patrocinadores e o pior, o torcedor que paga o ingresso para assistir o confronto e a emoção de ganhar uma partida. Jogadores contundidos faziam testes às vésperas dos jogos nos vestiários do Maracanã, pouco antes das partidas, prova maior que o resultado do jogo era o mais importante.
O dia seguinte será e vai sempre existir e, nele está a concentração das lembranças marcadas pelos resultados, sendo eles favoráveis ou não. É a matéria prima que impulsionam para os debates e as realizações dos torcedores. São momentos de glória e vitórias para um cotidiano tão penoso.
Atletas de outros esportes se desgastam muito mais que nossos jogadores de futebol. Citando um bom exemplo, vamos para o Tênis de quadra ou basquete, onde horas são consumidas e os jogadores possuem um pequeno tempo para descansar, estão em movimento constante tanto no ataque quanto na defesa.
Pergunto então, como pagar pra ver um show de um artista se ele não está presente no palco? Desculpe-me os treinadores, mas, poupar jogadores, principalmente numa final de campeonato, é um desrespeito à tradição e a história dos times e principalmente aos seus torcedores.
E sinceramente: “Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”.