DINAMITE VISITA SPACE LALIGA
Determinada a homenagear os amantes do esporte mais popular do mundo, a LaLiga – Liga Espanhola de Futebol Profissional desembarcou no Rio de Janeiro para apresentar, pela primeira vez na América do Sul, o “Space LaLiga” – uma fan zone interativa, com 250m², que une futebol e entretenimento.
Os visitantes participaram gratuitamente de exposições, jogos e atrações interativas ligadas ao mundo mágico da bola. “Space LaLiga”, que aconteceu do 24 a 30 de junho, no Rio Sul Shopping Center, no Rio de Janeiro, uma oportunidade para o público que está participando da CONMEBOL Copa América Brasil 2019 experimentar os valores que a LaLiga transmite e que fazem dela a Liga das Estrelas.
Foi possível ver as camisetas oficiais dos clubes; tirar fotos com o Troféu LaLiga Santander; jogar partidas de FIFA 19; desafiar amigos em jogos de “Futmesa”; jogar totó (ou pebolim) com representação das principais equipes espanholas; ter a experiência de estar no estádio e curtir as jogadas e gols da LaLiga, usando óculos de realidade virtual; e até tirar fotos em uma sala de conferências, como nos principais estádios da Espanha.
“Space LaLiga” aborda o futebol como parte da história e memória de cada um de nós, especialmente brasileiros e sul-americanos. Alguns ambientes trazem informações e telas interativas da Liga Espanhola de Futebol Profissional no mundo e os jogadores sul-americanos que jogaram e/ou jogam na Copa América e na Espanha.
Atrações
· LaLiga – 90 anos de história: viaje pela história da competição por meio de vídeos.
· E-sports: jogue virtualmente com as equipes da LaLiga em duas estações dedicadas ao jogo FIFA 2019.
· VR 360: sinta a experiência de estar no estádio e curta as jogadas e gols da LaLiga. Você também fará uma imersão virtual no vestiário de uma das equipes.
· Copa América: LaLiga tem uma longa história com o futebol sul-americano. Relembre os jogadores que jogaram na competição.
· Tire fotos incríveis e poste em suas redes sociais:
– Galeria com as camisetas oficiais dos 20 clubes da LaLiga
– Bola oficial usada na temporada 2018/2019
– Troféu LaLiga Santander
– Sala de conferência de imprensa e painel de fundo (backdrop) usado em entrevistas
· Quiz LaLiga: jogue um quiz que testará seu conhecimento sobre a LaLiga.
LaLiga é paixão
Fundada em 1984, a LaLiga é uma associação esportiva que compreende as 41 equipes da primeira e segunda divisões da competição espanhola de futebol, reconhecida como a melhor do mundo com base no número de competições internacionais ganhas (Liga dos Campeões, Liga Europa) e jogadores selecionados para ganhar a Bola de Ouro.
Com sede em Madri, a LaLiga é responsável pela LaLiga Santander, LaLiga 123 e produção de televisão – que alcançou, em apenas uma temporada, mais de 2,5 bilhões de pessoas em todo o mundo. A associação também tem uma fundação e é a primeira liga profissional de futebol do mundo a ter um campeonato para jogadores com deficiências intelectuais: LaLiga Genuine.
Os visitantes do “Space LaLiga” viverão experiências que os farão perceber que a LaLiga não é apenas futebol. É, acima de tudo, um espetáculo de entretenimento. “LaLiga é paixão, comédia, drama, suspense, história de amor – o melhor futebol que você já viu”, define o presidente da LaLiga, Javier Tebas.
Facebook: @LaLiga
Instagram: @LaLiga
YouTube: LaLiga Santander
“Space LaLiga”
Data: 24 a 30 de junho
Hora: Terça a Sábado – 16h às 22h / Domingo – 12h às 22h
Local: Shopping Rio Sul (Rua Lauro Müller, 116 – Botafogo – Rio de Janeiro – RJ)
Entrada Gratuita
PIOR COPA AMÉRICA DE TODOS OS TEMPOS
:::::::: por Paulo Cezar Caju ::::::::
Finalizei a coluna sem saber o resultado de Brasil x Argentina, mas isso pouco importa. Aconteça o que acontecer essa continuará sendo a pior Copa América de todos os tempos. O futebol da América Latina nunca esteve tão nivelado por baixo. Nada se salva. Para mim, sem qualquer ironia, a melhor seleção da competição foi o Japão. Time leve e gostoso de ver! E de garotos, isso, sim, uma renovação! Sem contar que ainda foi prejudicado pelo VAR.
No mais, seleções envelhecidas, como a do Chile e Uruguai, ruins como a da Argentina, e sem sal como a do Brasil. Vendo os semblantes de Messi e Phillippe Coutinho tenho a impressão que estão clamando por ajuda aos deuses do futebol. “Nos tire daqui, nos livre dessa mediocridade!!!”, Kkkkkk!! Ninguém pensa, são bandos em campo. O Brasil tem a obrigação de ganhar essa Copa América porque joga em casa e os adversários são abaixo da crítica. Já imagino Tite comemorando como um louco! Se até em goleada contra Honduras ele vibra imagine se vencer uma Copa América!
E o Thiago Silva, nosso capitão, dizendo que o Messi é o melhor da história!!!! Mesmo que o zagueiro não tenha visto Pelé jogar é importante, pela memória do bom futebol, seu nome ser sempre citado. A verdade é que essa geração não está nem aí para Pelé e Garrincha, nunca devem ter lido nada sobre os dois e muito menos sobre os campeões de 58. Talvez por isso considerem o Arthur um cracaço. A imprensa também o considera o último biscoito do pacote. Outro dia ouvi um “estatístico de mesa redonda” apresentar números para comprovar sua eficiência: de seus últimos 50 passes errou apenas dois, algo assim…Kkkkkk!!!! Peraí, isso beira o ridículo.
Sou totalmente favorável aos passes bem trocados, mas passes de metro e meio não deveriam ser contabilizados. Arthur faz lançamentos maravilhosos? Arthur dribla? Arthur sabe cabecear? Arthur faz gols regularmente? Arthur é apenas mais um jogador endeusado por esses comentaristas que nunca viram uma bola na vida!
Se vocês, jogadores, não leram a última coluna de Joaquim Ferreira dos Santos vale uma busca. Percam um tempinho, desmarquem o horário com os tatuadores, maquiadores e cabeleireiros e leiam um texto que exalta o drible e a pureza do futebol. Não sei quanto foi Brasil x Argentina, mas torço para que Phillipe Coutinho e Messi tenham feito uma partidaça! Jogadores como eles me enchem os olhos. Torço pela vitória do bom futebol. Não posso aplaudir uma seleção brasileira acovardada, recheada de volantes caneludos.
Não posso aplaudir uma seleção argentina que depende apenas do brilho de Messi. O Brasil é o único país do mundo que ainda consegue descobrir jogadores de qualidade regularmente. O problema é que eles sofrem uma lavagem cerebral, são moldados em fábricas de gesso, ganham um passaporte europeu e viram robôs. “Estou marcando, professor Tite!”, “Estou desarmando, professor Tite!”, “Dei um carrinho, missão cumprida, professor Tite”, Kkkkk, peraí, robôs por robôs prefiro assistir “Perdidos no Espaço”.
NO MEIO DO CAMINHO EXISTIA UMA PÉROLA
por Eliezer Cunha
Milton Queiroz da Paixão, mas conhecido como Tita. Não sei o que liga o nome ao apelido, mas, isso pouco importa. O conheci frequentando a geral do mágico Maracanã. Entrava sempre no segundo tempo ainda muito jovem em jogos sem maior expressividade.
Destacava-se pela sua inteligência e o potencial na habilidade no cabeceio. Presenciei um dos seus gols cabeceando abaixo de meio metro de altura. Fã incondicional de Zico, queria um dia substitui-lo. Honrar a camisa dez do time rubro-negro. Lutou para isso, se sacrificou para essa missão, mas, apenas e somente tinha uma pérola no seu caminho, ele, Zico, o maior ídolo da história do Flamengo.
Sujeitou-se a trabalhar em qualquer posição e por isso chegou à Seleção Brasileira. De ponta esquerda a ponta direita o fez com carinho e merecimento. Recusou-se até em ser convocado para a seleção por não atuar como ponta de lança. Subiu dos juniores em uma época de Carpegiani, Adílio, Zico, Andrade e Júlio César.
Lutou contra as feras, mas aguardava um lugar ao sol e a camisa 10. Entretanto o destino lhe aguardava uma missão: a final do Campeonato Carioca de 1979. Zico, a pérola, estava lesionado e não podia participar do grande jogo com o maior rival da década o Clube de Regatas Vasco da Gama. A torcida aflita estava apreensiva, sem Zico e com Roberto Dinamite do outro lado o que será de nós?
Tarde de Domingo, ele finalmente era a camisa Dez de seu ídolo e em um jogo alucinante comanda a vitória do Mengão por 3X2. Sendo dele o gol e que, mas uma vez por cabeceio quase fora da área após um levantamento de Toninho venceu as garras do goleiro Leão.
Seguiu seu caminho em outros clubes como Vasco e Grêmio obtendo sucesso em sua carreira, mas, a poderia ter sido diferente e com mais êxito se não houvesse uma “perola” em seu caminho.
M DE MARADONA, DE MESSI E DE MORDILLO
por Marcos Vinicius Cabral
“As pessoas às vezes me perguntam como surgem as ideias. Para mim, está claro: elas são como borboletas, que voam de uma forma fugaz e eu tento capturá-las”, disse numa ocasião, Guillermo Mordillo, cartunista argentino e falecido no último sábado (29), aos 86 anos.
Argentino de Buenos Aires, onde nasceu, em 1932, Mordillo foi catapultado para o sucesso em Paris, no comecinho de 1963.
Por não ser fluente em francês, a ausência de legenda nos cartuns foi introduzida no seu traço firme e visualmente marcante no humor gráfico, tornando este estilo a marca registrada que acompanhou toda sua carreira.
Seus personagens de nariz grande arredondado ou a inserção de animais, especialmente a girafa em seus desenhos, não eram tão notados quanto à sua mensagem.
Toda uma geração de cartunistas foi privilegiada em ter podido ver na infância, muitos de seus maravilhosos trabalhos.
Beber desta fonte inesgotável e imitá-lo, não seria de se estranhar como muitos deles fizeram.
Assim como os conterrâneos Maradona e Messi, Mordillo foi nos campos de futebol, o camisa 10 de uma geração de cartunistas mundo afora.
Cracaço na acepção da palavra, sua genialidade não era nas jogadas, ou dribles desconcertantes, ou ainda gols inesquecíveis, mas sim em fazer o leitor ver, pensar e entender seu desenho.
E ele comemorava com uma ironia silenciosa.
Acreditamos que todos nós cartunistas, estamos sempre sozinhos e a criatividade é a única forma de nos fazermos menos isolados.
Portanto, Mordillo, com sua arte, dominou toda a extensão do gramado e fez a sua criatividade brilhar dentro das quatro linhas.
Não chutava uma bola mas a desenhava com riqueza incomum nos detalhes.
Neste esporte coletivo, chamado futebol, que continua com o poder de alcançar multidões, seu trabalhou alcançou o mundo.
E talvez tenha sido sua última vitória, em um país que produz extrasséries com a letra M de Maradona, de Messi e de Mordillo.
* Marcos Vinicius Cabral é jornalista, chargista, cartunista, caricaturista e artista plástico.
TODO MUNDO TENTA, MAS DEZESSETE ANOS DEPOIS…
por Israel Cayo Campos
30 de junho de 2002. Última vez que o futebol brasileiro se sagrava campeão mundial! Era o quinto título do Brasil em Copas do Mundo!
O Jogo contra a Alemanha sem o astro Ballack, que estava suspenso por dois cartões amarelos, teve na maior parte do tempo a superioridade da Seleção Brasileira.
A Alemanha que fora até aquela final em Yokohama de vitórias de 1 a 0 em 1 a 0 se fechou de início.
No primeiro tempo em passe “açucarado” de Ronaldinho, o Fenômeno perdeu um gol na cara do temido goleiro Óliver Kahn.
Poucos minutos depois, Kléberson, um desconhecido que havia ganho a titularidade de Juninho Paulista quase entra para a história das Copas. Com um drible seco e um chute com efeito, balançou o travessão do goleiro alemão!
Mas o primeiro tempo terminava sem gols… Desde 1970 que o Brasil não marcava em uma final de Copa…
No segundo tempo o tabu caiu. Ronaldo perde e recupera a bola, passa para Rivaldo que chuta, o “intransponível” Kahn falha bisonhamente! Ronaldo como um bom camisa nove coloca o Brasil na frente aos vinte e um minutos da segunda etapa.
Faltando onze minutos para o fim, Kléberson que estava predestinado a brilhar naquela final, arranca pela direita, passa para “O Fenômeno” que ajeita e bate no cantinho do goleiro alemão.
A primeira Copa disputada no continente asiático, e em dois países, era nossa! Brasil dois a zero!
Ronaldo seria eleito o melhor da partida e um exemplo de superação para milhões de brasileiros.
“O Fenômeno” vinha de duas lesões no joelho que praticamente eram o fim de sua carreira, mas não foram!
A Alemanha pressionou no fim do jogo, mas aquela era noite (ou dia aqui no Brasil) da seleção verde e amarela! São Marcos e a trave garantiram a vitória tranquila!
Contudo, o melhor jogador da Copa fora Óliver Kahn, que cometera uma falha ao nível Schroif da Tchecoslováquia para Vavá em 1962.
Um dos absurdos que os jornalistas contratados pela FIFA cometeram antes de ver o jogo final.
Mesmo com os dois na final e a artilharia da Copa, esse prêmio não deveria ser dado a Ronaldo, mas a Rivaldo. Que fez seis tentos e a ainda participou diretamente de mais quatro importantes gols do Brasil naquela campanha!
Ao som de Ivete Sagalo e de Zeca Pagodinho, a Seleção do capitão Cafu, 100% Jardim Irene, levantava o quinto título mundial do Brasil…
Já se vão dezessete anos, mas o Brasil continua sendo o maior vencedor do maior evento esportivo do mundo graças aos gols de Ronaldo, Rivaldo, Ronaldinho e Cia na Copa do Japão e da Coréia do Sul em 2002.
Na volta, vale lembrar a alegria do Vampeta, que só um “pouquinho” embrigado deu cambalhotas na rampa do Palácio do Planalto na frente do Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso!
Vampeta não ficou milionário com aquela conquista como os jogadores de hoje são. Claro, está muito longe de estar pobre como os campeões do passado. Mas ele sabia o que talvez a maioria dos jogadores atuais não saibam.
Que o respeito por um jogador não se mede pelo o quanto ele ganha, mas sim pelo que ele ganha dentro dos gramados!
Ainda mais uma Copa do mundo! Ficar marcado para história é algo que talvez essa geração não se importe muito!
Mesmo vencendo três Copas das Confederações, duas Copas Américas (talvez esse ano a terceira!) e sendo líder de Eliminatórias e do Ranking da FIFA várias vezes após 2002, o grande título do Brasil nesse século foi o penta no Oriente!