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Gilson Ricardo

AS AVENTURAS DO GILSÃo

Quem acompanha o Museu da Pelada vai estranhar o fato dessa resenha ser publicada na sexta e não no domingo! É claro que o personagem da semana merece o dia de maior audiência, mas a data de hoje é pra lá de especial: trata-se do aniversário de Gilson Ricardo, figuraça que nos brindou com uma resenha fora da curva nos estúdios da Rádio Tupi!

Cientes da “responsa” que é trocar uma ideia com a fera, levamos um time de peso, com o reforço do craque Ruy Rey e Luiz Augusto Nunes, para saber mais sobre a brilhante trajetória do aniversariante do dia.

– Se eu te contar como começou a minha história, você vai rir pra caralho! – disparou, sem cerimônia!

Nascido em Petrópolis, cidade do Rio de Janeiro, Gilson costumava narrar as os duelos com seu primo no futebol de botão. Até que o seu vizinho Mário percebeu o talento e nem pensou duas vezes antes de inscrevê-lo em um concurso para a Rádio Difusora de Petrópolis.

Acontece que o vizinho “maluco” nem perguntou se Gilson tinha interesse e o garoto só marcou presença no dia após muita insistência da mãe, que pediu para ele ir por consideração. O desfecho todo mundo sabe, Gilson foi aprovado com sobras e passou a se destacar na rádio da cidade.

Um belo dia, o telefone da rádio tocou e do outro lado da linha era um tal de “Waldir Amaral” querendo saber do Gilsão.

– Eu pensei que era sacanagem! Já atendi perguntando quem era que tava tirando onda comigo!

Mas era o homem do outro lado da linha mesmo, interessado no mais novo talento do radialismo brasileiro. Papo vai, papo vem, Waldir Amaral convidou Gilson Ricardo para a Rádio Globo para uma experiência de três meses. Não precisou nem metade desse tempo para Gilsão cair no gosto da galera e ser contratado pela rádio que o acolheu durante 35 anos!

– Não gosto nem de falar muito da Rádio Globo porque eu me emociono! Choro mesmo, porque a minha vida foi aquela rádio! – confessa o comentarista que hoje trabalha na Super Rádio Tupi.

Durante a resenha, o aniversariante arrancou gargalhadas da nossa equipe em diversos momentos e chegou a hora de você também se divertir com a fera! Dê o play no vídeo e compartilhe com os amigos!

Valeu, Gilsão!
 

 

A SELEÇÃO BRASILEIRA DE MASTER

por Zé Roberto Padilha


Tinha, em 1986, 34 anos. Havia disputado o estadual carioca da divisão principal pelo Bonsucesso FC e aguardava um telefonema para saber se meu joelho esquerdo, três vezes operado, meus tornozelos fraturados, uma hérnia inguinal rompida, um afundamento do malar e uma fratura do perônio resistiriam a colocar mais um clube no meu currículo.

Bruno acabara de nascer, não tinha outra profissão a seguir e o telefone parecia emudecer de vez. Nossa carreira, de 17 anos, não merecia ter um fim triste assim. Um belo dia ele tocou com ecos de bola quicando. E a Rossana, ao correr e atender, gritou da sala toda feliz: “É o Abel. Ele quer falar com você!” Jogara há dois anos com ele no Goytacaz FC e pode testemunhar que meus quatro pulmões, minhas armas principais e preservadas, poderiam aspirar ares mais dignificantes.

Abel acabara de assumir o comando do Vasco e deu a notícia dos meus sonhos: “Zé, quer vir jogar aqui?”.

Fiquei deveras emocionado. Roberto Dinamite ainda ostentava a camisa 9 e ao lado dele surgia um baixinho que iria fazer história: Romário. Deveria, pensava, fazer o quarto homem pela ponta esquerda e antes que abrisse a champanhe ouvi um tiro de misericórdia: “É que estamos iniciando aqui no Vasco o futebol master!”.

Ainda tentei segurar com a ponta dos dedos o teto que desabava sobre minha cabeça e retruquei: “Mas o Master não é acima de 35 anos?”. Daí ele atirou a última pá de cal: “É 35 anos, mas o regulamento permite dois de 34. E você foi escolhido um deles. Parabéns!”.

Foi assim que tudo acabou. Sonhara com o céu, porém, antes que aquele telefonema me atirasse direto nas profundezas a tabelar com lúcifer, procurar um boteco para secar as lágrimas, Luciano do Valle tinha criado para nós, atletas no limite da profissão, o purgatório: a Seleção Brasileira de Master. Uma oportunidade para os torcedores continuarem a ver, em câmera lenta, seus ídolos. E todos nós, atletas profissionais de futebol, nos despedir devagarinho em rede nacional, sendo respeitados, não vaiados, e tocando mais a bola do que correndo com ela. E garantindo o dinheiro da feira, da creche do Bruninho, até arrumar um outro rumo na vida.

Pena que ele, Luciano do Valle, foi embora. Porque, hoje, Fábio, Leonardo Moura, Leonardo Silva, Rodolfo e Carlinhos; Henrique, Nenê, Ganso e Thiago Neves (Cícero); Fred e Ricardo Oliveira formariam uma bela seleção brasileira de máster. Se já estivessem atuando por lá, não precisariam xingar o Oswaldo de Oliveira, muito menos formar uma panelinha para tirar do cargo o Rogério Ceni.

Sairiam de cenas deixando saudades, não dando maus exemplos aos que estão começando.

21 NASCEMOS. DIA 21 RENASCEREMOS

por Filipe Ikis


Número cabalístico é o 21 na vida do Cruzeirense!

Em 02 de Janeiro de 1921 nascia o Palestra Itália, posteriormente com a mazela da guerra, foi forjado Cruzeiro Esporte Clube!

Em sua história quase centenária de 98 anos, o Cruzeiro, se tornou um gigante do futebol!

Sua história é escrita com muita luta, suor e glórias!

Que nos últimos tempos estão sendo manchados por pessoas que parecem não se importar com a grandeza do Maior de Minas e tão pouco com seus mais de 9 milhões de torcedores espalhados pelo globo.

Voltando ao nosso número cabalístico, o destino quis que dia 21 de Outubro de 2019, seja a votação que pode decidir pelo afastamento da atual diretoria.

Ou melhor, pode decidir o futuro do nosso clube!

Mais uma vez o 21 entra em nossas vidas, com a mesma importância daquele 1921 em que nascemos!

Dia 21 de Outubro de 2019 será o dia em que o Cruzeiro Esporte Clube renascerá!

O dia que o Torcedor junto com os Conselheiros, vão resgatar os dias de glória da camisa mais vitoriosas das Minas Gerais!

Dia 21, não teremos A ou B. Teremos apenas o C!

C de Comprometimento com as 5 Estrelas!

C de Campeão que somos!

C de Centenário!

C de Cruzeiro Esporte Clube!

O 21 mais uma vez entra em nossa história, podendo definir 98 anos de história!

Mais uma vez o 21 definirá QUEM SOMOS!

Nascemos Palestra, fomos forjados Cruzeiro!

Dia 21 mostraremos mais uma vez quem é o CRUZEIRO ESPORTE CLUBE!

“21 Nascemos, dia 21 Renasceremos!”

Faça sua parte, esteja presente!

LUCINHA BAYÃO

por Domingos Torres

“Ela não foi a primeira mulher no futebol, mas é única.”

Museu da Pelada falou com Maria Lúcia, das primeiras mulheres a trabalhar com futebol, já nos anos 50. Lucinha além de entender de futebol, também foi precursora de estatísticas de competições.

Domingos Torres, nosso parceiro da Tijuca, foi até a casa da Lucinha.

SÓ A EDUCAÇÃO PODE SALVAR O FUTEBOL

:::::::: por Paulo Cezar Caju ::::::::


O futebol está desmoralizado e apenas a educação poderá salvá-lo. A educação é o principal pilar de desenvolvimento das nações e é justamente a falta de investimentos nessa área que deixa nosso Brasil degradado, destroçado e diminuído. Mas vou me ater ao futebol, pois ele já vem me desgastando o suficiente.

Nessa última semana, testemunhamos vários exemplos de falta de respeito e educação, desde o apresentador do canal esportivo que divertia-se imitando uma pessoa caindo para ironizar as quedas de Cuca e Rogério Ceni até o bate-boca entre treinador e jogador, ambos experientes e prestes a se aposentar. Essa mesma emissora lançou uma votação para saber qual o próximo treinador a cair. E os debatedores divertiam-se com a desgraça alheia.

Uma coisa é você opinar, criticar, esclarecer os motivos dessa dança das cadeiras e outra é você fazer piadinhas e ironizar esses profissionais. Eu mesmo sou um crítico ferrenho do estilo de muitos desses “professores”, mas jamais faria o que esses “jornalistas” fazem.

É lamentável tudo o que vem acontecendo, no campo e nas bancadas esportivas. Oswaldo de Oliveira mostrando o dedo do meio para a torcida, Mano Menezes batendo boca com a galera, o presidente do Palmeiras chutando o balde e Ganso dando uma de galo de briga. Gerson também deu uma encarada em Jorge Jesus. Talvez fosse uma boa ideia aproveitar essa onda de cartazes “Hoje tem gol do Gabigol” para enviarmos mensagens mais contundentes, como “Educação é bom e eu gosto”, “Quem simula em campo, simula na vida”, “Quer briga? Vai para o UFC” e “Hoje é dia de pagar indenização para as famílias dos meninos mortos no CT”. Meu estômago anda bem fraco. O VAR também merece um cartaz: “O VAR veio para beneficiar ou prejudicar?”.

O árbitro virou pavão! Eles ficam doidos para acontecer um lance duvidoso, pois todos os holofotes estarão direcionados para eles. E a interpretação final tem sido danosa para muitos clubes. Não vou ficar citando os lances, mas o certo é que não está funcionando de maneira justa, o que dá a impressão de um VAR tendencioso.

Os clubes com menos audiência, tadinhos, vão penar até o fim do campeonato. É bom que comecem a espernear logo porque, como diria o saudoso Chacrinha, que aniversariou segunda-feira passada, quem não se comunica se estrumbica, KKKKK.

Luxemburgo reclamou muito do gol anulado do Vasco e muitas outras polêmicas acontecerão porque nesse país a credibilidade está em baixa.

Perceberam que a coluna chegou ao fim e não consegui falar de futebol? Ele está em último plano. Por isso, decidi abrir uma fábrica de cartazes e já lanço alguns na próxima semana. Aceito sugestões, mas vou começar com esses: “Quero que VAR tudo para o inferno”, “A regra é clara, na dúvida beneficie o de maior audiência”, “Xingue seu técnico e vire capitão do time” e “Não me chamem para resenhas, vai dar m….”.