A PRIMEIRA COPA DO BRASIL FOI AZUL, PRETA E BRANCA
por Claudio Lovato
Em 2 de setembro de 1989, há exatos 30 anos, o Grêmio conquistava a primeira edição da Copa do Brasil. Mais de 62 mil pessoas assistiram o Tricolor Gaúcho comandado pelo técnico Cláudio Duarte derrotar o Sport Recife de Nereu Pinheiro por 2 a 1, no Estádio Olímpico, em Porto Alegre. A primeira partida da final, em 26 de agosto, na Ilha do Retiro, terminou em um 0 a 0 que deu ao time pernambucano a vantagem de poder empatar com gols no segundo jogo.
O Grêmio entrou em campo para a finalíssima naquela tarde de 2 de setembro, um sábado, com o ídolo Mazaropi no gol. Os laterais eram Alfinete e Hélcio, eficientes na marcação e no apoio, com o primeiro se destacando pela qualidade dos passes e cruzamentos. A zaga tinha o ótimo Luís Eduardo, hexacampeão gaúcho com o Tricolor (1985-90), e o capitão Edinho, veterano de três Copas do Mundo (1978, 82 e 86). Jandir e Lino se encarregavam da proteção à zaga e da saída de bola. Mais à frente, dois meias habilidosos, inteligentes e goleadores formavam o centro técnico do time: Cuca, que se tornava um terceiro atacante quando o time estava com a posse de bola ofensiva, e Assis. Eles municiavam Nando, que desempenhava a função do centroavante clássico, homem de referência na área, e Paulo Egídio, ponta-esquerda rápido e driblador.No segundo tempo, o zagueiro uruguaio Trasante entrou no lugar de Alfinete e o atacante Almir substituiu Nando.
Assis, o irmão mais velho de Ronaldinho Gaúcho, e Cuca marcaram os gols do Grêmio. Aírton anotou para a equipe pernambucana, contando com um erro de Mazaropi. Foi um episódio que retratou com precisão o tipo de relação da torcida gremista com seu time.
O jogo estava 1 a 0 para o Grêmio, gol de Assis, aos 9 minutos do primeiro tempo – um balaço de canhota, da entrada da área, pegando um rebote. Aos 31 da etapa inicial, o lateral-esquerdo Aírton, do Sport, cobrou escanteio, bem fechado. Mazaropi errou o soco e mandou a bola para dentro do gol. Uma falha bizarra cometida pelo grande goleiro, um dos heróis da Libertadores e do Mundial de 1983,cujo reconhecimento e carinho a ele dedicados pelos torcedores ficaram comprovados na hora. Passado o choque inicial, o Olímpico lotado começou a gritar o nome do seu grande goleiro.
Trecho do depoimento de Mazaropi ao GloboEsporte.com e à RBS TV em novembro de 2016:
– Eu sempre fui de manter a tranquilidade. Você tem que pensar no jogo como um todo. Eu fiquei brabo comigo, mas não deixei transparecer. Mas teve um detalhe. Quando eu fiz o gol, houve um silêncio geral no Olímpico. Em seguida, a torcida começou a gritar meu nome. Aquilo me deu uma força. O mais importante foi que conseguimos a conquista, mesmo com a falha. Tive essa sorte. Foi a primeira Copa do Brasil. Aquilo é um marco. Vai perguntar quem foi o campeão da primeira Copa do Brasil? Foi o Grêmio. Estamos com nosso nome na história.
Aos 7 minutos do segundo tempo, Cuca, que viria a se tornar um dos principais treinadores do país, fechou o placar. Luís Eduardo fez boa jogada pela direita do ataque, cruzou para a área e a bola acabou se oferecendo para Cuca que, bem posicionado, quase dentro da pequena área do Sport, mandou para as redes de Rafael.
O Tricolor conquistou de maneira invicta a Copa do Brasil no ano de estreia da competição. Foram 10 jogos disputados, com oito vitórias e dois empates. A campanha incluiu três goleadas, entre elas um 6 a 1 em cima do Flamengo, na segunda partida da semifinal, em Porto Alegre.
Depois de 1989, o Grêmio voltou a conquistar a Copa do Brasil em outras quatro edições: 1994, na decisão contra o Ceará; 1997, em duelo com o Flamengo; 2001, superando o Corinthians, e 2016, em cima do Atlético/MG.
O Grêmio é recordista em participações em semifinais da Copa do Brasil: chegou a essa fase em 14 oportunidades – ou seja, em praticamente metade das edições do torneio.
Neste 4 de setembro de 2019, o Imortal Tricolor disputa a segunda partida da semifinal da 30ª edição da Copa do Brasil, contra o Athletico/PR. O primeiro jogo foi 2 a 0, na Arena, em Porto Alegre, gols de André e Jean Pyerre. A trajetória copeira do Grêmio, celebrada com orgulho e justiça por sua imensa e apaixonada torcida, terá um novo e inesquecível capítulo nesta quarta-feira em Curitiba.
FICHA DO JOGO
Grêmio 2 X 1 Sport
Data: 02/09/1989 – 16h
Local: Estádio Olímpico, Porto Alegre
Público: 62.807
Árbitro: José Assis Aragão (SP)
Gols: Assis (9’), Marazopi (contra, 31’) do 1ºTempo; Cuca (7’) do 2º Tempo
Cartões amarelos: Alfinete, Assis e Aírton; cartão vermelho: Betão
Grêmio: Marazopi, Alfinete (Trasante), Luís Eduardo, Edinho e Hélcio; Jandir, Lino, Cuca e Assis; Nando (Almir) e Paulo Egídio. Técnico: Cláudio Duarte.
Sport: Rafael, Betão, Márcio, Aílton e Aírton; Rogério (André), Lopes (Edinho) e Joécio; Barbosa, Marcus Vinícius e Édson. Técnico: Nereu Pinheiro.
FUTEBOL CARDS PING PONG
Se a febre hoje em dia são os smartphones, na década de 70 o passatempo preferido da garotada era a coleção do Futebol Cards Ping Pong. São 486 figurinhas de jogadores de 22 clubes do Brasil e o curioso é que no verso de cada card contém várias curiosidades sobre o jogador em questão.
Nos dias atuais, encontrar um card dessa coleção é missão quase impossível. Por isso, ficamos encantados com o colecionador Manoel de Mello Júnior. Paulista de Jundiaí, a fera não só contém todos os card, como roda o Brasil e o mundo atrás dos autógrafos dos jogadores.
– Comecei a buscar esses autógrafos tem uns dez anos. Já acumulei muita história, muita resenha!
Folheando o álbum do colecionador, relembramos os áureos tempos do futebol brasileiro, quando cada time reunia diversos craques no elenco. Cada página virada, uma viagem no tempo e muitas saudades!
– Vejo esse álbum várias vezes por dia, de manhã, de tarde, de noite! Só admirando e pensando quando vou conseguir o próximo autógrafo – revelou.
Vale destacar que a busca pelos autógrafos ultrapassa fronteiras. Durante uma viagem de férias para a Espanha, Manoel aproveitou a ocasião para procurar dois jogadores que faziam parte da coleção e obteve sucesso. Após longas viagens, encontrou Guina em Madrid e Pintinho em Sevilla.
– Cada vez que eu encontro um jogador é um prazer inenarrável. Não importa se é top ou é mediano.
Diante daquela relíquia, é claro que a equipe do Museu fez questão de ajudá-lo. Aproveitando que estávamos com uma resenha marcada com o lendário Ruy Rey e levamos Manoel para participar!
Ao chegar em Ipanema, no restaurante “Paz e Amor”, ganhou não só os autógrafos do craque, mas também um beijo na careca!
Que dia!
Ruy Rey
DORES E AMORES DE UM CARIOLISTA
entrevista: Sergio Pugliese | texto: André Felipe de Lima | fotos e vídeo: Daniel Planel
Foram tortuosos 22 anos com o grito de campeão sufocado. A noite de 13 de outubro de 1977 determinara o ponto final da agonia. Corinthians 1, Ponte Preta, 0. Gol “santo” do Basílio. Mas há uma personagem que entrou para a história pelo lado mais polêmico e obscuro daquela final, talvez a mais emblemática em toda a história do Campeonato Paulista. O jogador em questão chama-se Ruy Rey, que, ao lado de Dicá, constituía-se na principal arma da Macaca para manter o Timão entregue a sua sina. Mas naquela noite Ruy Rey não era o Ruy Rey que todos conheciam, ou seja, o bem-humorado, o das comemorações cênicas, o do beijinho para a torcida. Ele gritava, esbravejava, erguia os braços a todo instante reclamando do apito do juiz Dulcídio Wanderlei Boschila. Parecia “pedir” um cartão amarelo. E foi o que aconteceu lá pelos 15 minutos do primeiro tempo. Ruy Rey meteu a mão na bola e prosseguiu a jogada. Boschila apitou, ele não ouviu. Quando se deu conta que o lance parara, reclamou. Chiou à beça. Boschila irritou-se. Todas as quase 100 mil pessoas naquele Morumbi estavam tensas, afinal. O juiz puxou o cartão vermelho. Ruy Rey expulso e a Ponte Preta refém daquela situação lastimável. Dali em diante, o Timão tomou conta do jogo. Era visível o nervosismo dos jogadores da Ponte. Havia raça, mas faltava luz, quesito que sobrava do outro lado. Deu Timão. Fim da espera. Quanto ao Ruy Rey, que marcara 19 gols pela Ponte na competição, um contrato o aguardava no Parque São Jorge. Seria, portanto, uma das mais polêmicas transferências em todos os tempos no futebol brasileiro.
Temendo pela integridade da família, Ruy Rey deixara Campinas. Partiu para o Rio de Janeiro e recusara até mesmo uma tentadora proposta do Toluca, do México. A turbulência era demais. Não teve cabeça para pensar em nada a não ser nas calúnias que desferiram contra ele. Soube da notícia do interesse do Timão quando visitava a Cruzada São Sebastião, no Leblon, comunidade onde crescera jogando peladas até parar na Gávea e ser incorporado à base do Flamengo. Abraçou o irmão Ronald e o amigo Sotero, e disse:
– Olha, a Cruzada é o meu mundo. Sou casado, tenho dois filhos, amarguei demais nesses últimos quatro meses. Comi o pão que o diabo amassou. Em alguns lugares, as pessoas me olhavam, me reconheciam, faziam um ar superior pra cima de mim. Eu não queria sair da Ponte, pelo menos da forma como estava saindo ou queriam me fazer sair. Os mexicanos do Toluca me dariam 700 mil de luvas, 40 mil mensais, durante dois anos. Com bichos e prêmios, eu ganharia quase dois milhões e meio. Seria quase uma independência financeira. Mas não topei. Se topasse, estaria passando recibo de que tinha me vendido. Seria uma fuga, um ato covarde. Resolvi ficar e provar, dentro do meu país, que toda a campanha que faziam contra mim era injusta. Os dirigentes ficaram surpresos. Como eu poderia recusar uma pequena fortuna como aquela? Minha consciência, porém, não ia ficar em paz. Tinha de provar na minha terra que tudo aquilo era uma tremenda injustiça. Fiquei sem saber o que dizer. Pô, o Corinthians querendo me contratar? Mas depois pensei: será que alguém contrataria uma pessoa que soubesse que tinha se vendido? Mas graças a Deus surgiu o Corinthians na minha vida: vou provar a todos que me acusaram o quanto estavam errados. Vai ser a minha forra.
Companheiro dele na Ponte Preta, o retíssimo volante Wanderley Paiva jamais desconfiara de Ruy Rey, mas disse revista Placar (em brilhante reportagem assinada pelos grandes Luiz Augusto Chabassus, José Roberto de Aquino e Roberto José da Silva) que a transferência do Ruy Rey para o Corinthians “pegou bem mal”. Treinador da Ponte naquela final, Zé Duarte reconheceu que a expulsão do Ruy Reu foi decisiva para o resultado final do jogo, mas também o defendeu das acusações:
– Não foi intencional a expulsão. Foi um acidente da partida, como costumamos dizer. Ele tinha sido lançado pelo alto e, como não poderia alcança-la, deu um leve toque com a mão. O Dulcídio apitou. Talvez o Ruy Rey não tenha ouvido, devido ao barulho daquela multidão toda. Só sei que, rapidamente, ele fez a volta e continuou jogando. O Ademir, então, fez a falta nele, mas a jogada não estava valendo mais nada. É, o Ruy foi afastado porque o clima em Campinas ficou violento.
Da Cruzada São Sebastião, Ruy Rey seguiu para São Paulo, bateu um papo com Vicente Matheus, que também sempre o defendeu das acusações, e assinou o propalado contrato.
Ruy Rey defendeu outros times após o Corinthians. Fez muitos gols e comemorou conquistas, mas, infelizmente, aquela noite de 17 de outubro de 1977 nunca o deixou em paz. Coube a ele, uma defesa que não parecia mais ter fim. Ergueu a cabeça, fez curso universitário, criou (e muito bem) os filhos, enfim, Ruy Rey tocou a vida. Não havia outra forma mais apropriada para deixar o passado de forma mais tranquila e no lugar dele. Na memória virtuosa e honesta. Pelo menos, para o Ruy Rey funcionara assim.
TRISTE REALIDADE – O EXÔDO
por Jonas Santana
“Craques novos e vendas prematuras: Por que as joias brasileiras são vendidas tão cedo?’.
Essa pergunta saiu em um dos semanários esportivos e é uma questão que já vem sendo discutida há muito tempo. Para respondê-la, temos que considerar diversos aspectos.
O principal deles é que embora nosso país seja um “celeiro de craques” é também um campeão de desperdício. Quantos jogadores brasileiros, promessas com grandes probabilidades de sucesso, já foram rejeitados ou excluídos quando na busca de oportunidades nos clubes de futebol? Mesmo entre os das categorias de base, poucos ou nenhum são aproveitados pelos clubes preferindo-se, na maior parte das vezes, apostas em “medalhões” ou em “salvadores da pátria”.
Ora, se o atleta não é valorizado em sua própria casa, como podem exigir que ele seja fiel quando surge uma oportunidade de mostrar seu valor, ainda mais se essa oportunidade vier traduzida em euros? Por ser o Brasil mundialmente conhecido como gerador de jogadores de qualidade os clubes, principalmente europeus, vem “garimpar” jogadores com talento, geralmente com baixo custo e com retorno financeiro garantido.
Aliada a esses fatores, a possibilidade de ganho, geralmente para pagar dívidas deixadas por gestões anteriores (pelo menos é o que dizem) ou mesmo a possibilidade de obtenção de lucro advinda da comercialização de atletas, incentiva o dirigente a se desfazer do que seria quiçá uma solução para os problemas do clube em longo prazo, não se importando com os investimentos feitos na base. Há que se ressaltar também que a centralização do futebol apenas nos grandes centros, a ausência de um plano nacional para categorias de base, o apoio, no caso a ausência dele, para os clubes que trabalham com essas categorias, funcionam como instrumentos auxiliares ao êxodo de grande parte dos jogadores que começam a despontar nos nossos clubes.
Desta forma, muitos clubes europeus estão preenchidos com jogadores brasileiros e muitos até com contrato de crianças, que desde já se vêem na obrigatoriedade de “virar adultos” antes do tempo. Parafraseando Daniel Alves quando falou que jogar futebol era “apenas crianças brincando de bola”, o que de uma maneira metafórica tem todo sentido, o esporte tem que ser um prazer, não uma obrigação por conta de euros ou reais, embora exija disciplina própria da atividade.
Em um artigo escrito anteriormente e publicado no Museu da Pelada (museudapelada.com) falei no sonho de muitas crianças e jovens no sentido de que eles encaram a profissão como uma maneira de proporcionar uma vida melhor aos seus. E é com o pensamento de que “lá fora” essa chance se concretize, ainda que em times com pouca ou nenhuma expressão, mas com possibilidades reais de ser descoberto, que esses jovens se lançam na aventura, muitas das vezes sem garantia alguma e se desfazendo muitas vezes também de bens ou contraindo dívidas para sonhar.
Dizem que brasileiro só tranca a porta depois de roubado. Embora seja um ditado pessimista ele é uma verdade quando se refere ao futebol. Nossos dirigentes ainda não atentaram para o perigo do êxodo. Além disso, muitos entendem que investir na base “é custo” e que não “vale a pena” já que é investimento de longo prazo . E quando menos se espera são surpreendidos por “joias” que muitas vezes foram dispensados de uma “peneira” ou até mesmo não jogaram aqui no Brasil sendo negociados a peso de ouro lá fora e os clubes brasileiros ficam no mais das vezes a ver navios.
É tudo uma questão de visão. Investir na base é investir em sonhos e demonstra a visão do gestor. Todo menino já sonhou em ser um jogador de futebol. Mas nem todos tiveram oportunidades de ser.
As campanhas dos grandes clubes europeus principalmente tem sido cada vez mais cativantes e incentivam a cada vez mais torcedores mirins. Já não se imitam mais os Pelés, Garrinchas, e mais recentemente Cafus, Robertos Carlos, mas os Modric’s e Mbappés da vida. As camisas não trazem mais nomes como Ronaldinho, Rivaldo, Neymar, mas Hazard, Messi, etc… .
E como em todas as coisas vamos nos acostumando e se moldando a isso. E nossa “fábrica de craques” está falindo. Somente quando estivermos no fundo do poço, quando nosso último talento estiver desembarcando no “Velho Continente”, na China, Austrália ou onde quer que se “ganhe a mais”, é que se perceberá que é tarde.
Quando o Brasil do futebol começar a olhar para as categorias de base e começar a investir nos seus talentos, não digo atletas, mas principalmente profissionais abnegados que lapidam os jovens como joias preciosas talvez possamos conter o Êxodo.
Mas enquanto isso não acontece “bye bye Brasil”.
Jonas Santana Filho, gestor esportivo, escritor, funcionário público. Apaixonado e estudioso do futebol.
Jonassan40@gmail.com, Skype – jonassan50
AINDA HÁ LUZ NO FUTEBOL BRASILEIRO
por Daniel Borges
Estão nas semifinais da Libertadores, os dois times mais ofensivos dentre os brasileiros que na competição estavam. Que me perdoe Felipão, Roth, Mano e outros…
Uma coisa é certa, Grêmio chega com credenciais da competição acima do Flamengo. Possui quatro semifinais dentre as últimas cinco participações, com título e manutenção de equipe.
Renato é um carioca de estilo de jogo e Gaucho no sentido estrito, de ser copeiro e saber jogar o mata-mata que os nossos amigos sulistas sabem como ninguém.
Porém, do outro lado tem um português carioca, que veio com sua filosofia de jogo, outrora preocupante mas hoje resiliente neste time do Flamengo tão ofensivo. Ademais, desde 1984, o Flamengo não chega às semifinais, mesmo tendo o melhor elenco para essa situação ainda tem que mostrar ao clube e ao torcedor que pode chegar a final este ano disputada no Chile.
No mais, um carioca português e um carioca gaúcho, estão nas semifinais. Como iniciado, viva o futebol ofensivo e seja ele o reflexo da nossa seleção, com um técnico gaúcho paulista no comando.