por Wesley Machado

O pipoqueiro vascaíno decreta: “Empresa não tem amor”. Ele se refere à SAF do Botafogo. No meio da semana passada o Cruzmaltino foi superior ao Glorioso no Clássico da Amizade pela Copa do Brasil que terminou empatado.
Os torcedores passionais botafoguenses criticaram a equipe e para os adversários, amigos, amigos, futebol à parte. Eu, que fui dormir no intervalo, considerei o resultado positivo. Pressenti que não sairia mais gols.
E eis que vem o imprevisível final de semana em que o sofrimento, bem como a alegria são possíveis. O sábado de jogo começa com a triste notícia da partida do escritor Luis Fernando Veríssimo, botafoguense no Rio de Janeiro.
Porém bastaram 5 minutos para a felicidade tomar conta dos alvinegros. Com três gols de fora da área, o Fogão deixou a torcida mais tranquila. Mas que tranquilidade que nada. Com o Botafogo, tudo é mais difícil.
Nem com o placar em 3 a 1? Não, caro leitor. Eu vos digo: o botafoguense é um sofredor. Hoje nem tanto. Dia em que Santi parecia ser a estrela solitária a driblar tal qual Garrincha. Mas o Botafogo também tem Montoro.
O camisa 8 dá dois passes de três dedos a la Didi. O estádio vai a êxtase. Futebol bem jogado e goleada. E o Fogão embala de novo. Para a decepção dos invejosos, o Botafogo prova que o futebol arte não morreu.
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