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MARCAS E SUAS ESTRATÉGIAS – ATLETISMO PARIS

13 / maio / 2025

por Idel Halfen

Assim como foi feito em relação aos Jogos Olímpicos de Londres, do Rio de Janeiro e de Tokyo, apresentamos a seguir uma análise baseada no estudo produzido pela Jambo Sport Business sobre as marcas esportivas que vestiram os 200 países participantes das competições de atletismo nos Jogos de Paris 2024.

A quantidade de equipes, considerando que o time de refugiados seja uma delas, subiu de 197 para 200. O número de atletas caiu de 2.179 para 2.018, já a quantidade de marcas aumentou de 32 para 37, sendo que 25 equipes não apresentaram fornecedores de material esportivo, as quais abrigaram 77 atletas. 

A Nike se manteve como a marca mais presente, enquanto a Puma assumiu a vice-liderança, ambas tanto em equipes como em atletas.

Das 37 marcas que apareceram nos uniformes das 200 equipes que disputaram o atletismo em 2024, dez subiram pelo menos uma vez ao pódio, sendo que representantes de times sem “patrocínio” também conquistaram medalhas. 

Vale lembrar que doze marcas tiveram atletas ganhando medalhas em Tokyo e treze no Rio. Tais números podem indicar que poucas marcas possuem capacidade para investir nas equipes com mais chances de medalhas, visto que, provavelmente, requerem mais verbas.

A Nike foi a marca com mais medalhas de ouro, quatro a mais do que em 2020, além disso, lidera em quantidade de prata e de bronze. A Puma permaneceu como a 2ª marca em conquistas de ouro e a Adidas ficou em 3ª desbancando a Asics que ficou na 4ª posição. No computo geral de medalhas, as três principais marcas são Nike, Puma e Adidas, sendo que dessas só a marca das três tiras cresceu em relação à edição anterior.

A análise não considerou os investimentos financeiros por parte das marcas de material esportivo, já que eles não costumam ser revelados, todavia, acredita-se que grande parte das equipes obteve apenas o fornecimento do material específico.

Em relação aos Jogos do ciclo anterior, houve 109 alterações de marcas nos uniformes das equipes. No comparativo Tokyo em relação ao Rio tinham sido 120. Nessas incluem-se também as equipes que não tinham fornecedor e passaram a ter, e vice-versa, além das trocas propriamente ditas entre fornecedores. 

As principais mudanças ocorreram nas seguintes equipes: França (de Asics para Adidas), Itália (de Asics para Joma), Brasil (de Nike para Puma), Nigéria (de Afa Sports para Acitively Black), Rep. Tcheca (de Nike para Joma), India (estava sem fornecedor em Tokyo e competiu com JSW em Paris) e Ucrânia (de Asics para Puma). As demais mudanças foram em equipes com menos de 20 atletas. 

As marcas que mais conquistaram times foram: Adidas e Puma (14 cada), Nike (11), Joma (9), Asics (8), Mizuno (7) e New Balance (6). Onze equipes que tinham fornecedor ficaram sem nenhum. Já as que mais perderam foram: Nike (24), Adidas (15), Mizuno (12) e Asics (9). Dezesseis times que não tinham fornecedor em 2020 passaram a ter em 2024.

Sem entrar no mérito do investimento financeiro, o estudo, que será publicado em 14 de maio no LinkedIn, sugere também, com relativo grau de assertividade, quais foram as estratégias das principais marcas esportivas.

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