por Luis Filipe Chateaubriand

A partida, válida pela segunda fase da Copa do Mundo de 1978, foi realizada em Rosário, na Argentina, país-sede do torneio. O jogo épico ficou conhecido como a célebre “Batalha de Rosário”.
De um lado, a formidável Argentina com Mário Kempes, Daniel Passarella, Osvaldo Ardiles, Daniel Bertoni e o goleiro Ubaldo Matildo Fillol. Do outro, o Brasil com Dirceu, Roberto Dinamite, Jorge Mendonça, Zico (que entrou no decorrer do jogo) e Émerson Leão.
O confronto foi nervoso. O Brasil teve boas chances com Gil e Roberto Dinamite, mas todas foram defendidas pelo mítico Fillol. A melhor chance, no entanto, foi da Argentina, com Ortiz chutando para fora, livre na área.
O empate por 0 x 0 foi justo. Contudo, o técnico brasileiro Cláudio Coutinho, gênio tático, cometeu um grande erro: acreditou que empatar seria um bom resultado e escalou uma formação mais defensiva, retirando Toninho Cerezo e optando pelos volantes Batista e Chicão.
Essa estratégia custou caro: o empate permitiu que a Argentina goleasse o Peru por 6 x 0 — resultado considerado eticamente discutível — e avançasse à final no lugar do Brasil.
Se o Brasil tivesse adotado uma postura mais ofensiva e vencido, teria disputado a final da Copa. Não venceu, e o resto é considerado “conversa fiada” e desculpas típicas.
0 comentários