por Eliezer Cunha

Já há algum tempo não me pronuncio através deste relevante canal de entretenimento, opiniões, debates e artigos. Venho assistindo e repensando sobre os fatos que tem ocorrido durante a prática dos jogos dos campeonatos regionais e nacionais, porém, com muita descrença sobre a justiça de seus resultados. O advento da inclusão do VAR nas decisões arbitrais durante as partidas são objetos de questionamentos frequentes, porém um detalhe mais notório me chama a atenção, os critérios ou a falta deles utilizados no que tange as marcações dos pênaltis envolvendo os componentes mãos e braços.
Houve ou não intenção de interrupção da jogada? Bola na mão ou mão na bola? A pelota está ou não indo em direção ao gol? O braço está adjacente ou disperso do corpo? Lembro que a regra no passado era clara a respeito desse episódio ficando apenas uma interpretação a cargo do juiz, decidir se foi intencional ou não a interceptação da bola dentro da grande área. Hoje o que vemos nas interpretações e julgamentos? Sinceramente desconheço.
No jogo Flamengo x Grêmio do último domingo uma bola atrasada (passe) por um jogador do grêmio encontrou involuntariamente o braço de um jogador do Flamengo e o entendimento do árbitro foi uma infração, pênalti. Sem apresentar nenhum evidente “perigo” de gol.
O VAR muitas vezes evidencia o fato, notifica, porém não se posiciona gerando uma expectativa geral onde todos são afetados, os jogadores, o árbitro de campo, a torcida e a imprensa, afetando a qualidade do campeonato e a reputação do futebol.
O que falta para as instituições por um ponto final nesta questão? Uma revolta dos jogadores e torcedores? Ações na justiça esportiva? Um colegiado de técnicos prejudicados para discutir a questão, uma interposição dos clubes?
A criação e o uso do VAR ainda não está validado, a sistemática de sua atuação não está clara e eficaz e todo o recurso tecnológico utilizado ainda não nos convenceu quanto às consistências dos fatos e a excelência e precisões das decisões arbitrais.
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