por Luis Filipe Chateaubriand

Ao se analisar a situação do futebol brasileiro, tem-se a nítida noção que há uma série de problemas a serem enfrentados.
O primeiro deles é o calendário, desde sempre confuso, anacrônico e irracional. É preciso tomar medidas como adequação ao calendário europeu, disputa do Campeonato Brasileiro ao longo de toda a temporada e as Datas FIFA ou não tendo jogos de clubes ou os tendo, mas em relação a certames de menor importância.
O segundo deles é a necessidade de criação da Liga. Não duas Ligas fragmentadas e inconclusas, mas sim apenas uma Liga, que englobe os clubes de cinco (e não quatro) divisões do Campeonato Brasileiro.
O terceiro deles é o combate à violência. Há que se pensar estratégias, junto às polícias militares e civis estaduais, para mitigar esse desalento.
O quarto deles são as sofríveis arbitragens. É preciso profissionalizar e remunerar os árbitros de forma fixa e com bons salários, para que sejam incorruptíveis e tenham melhor desempenho.
O quinto deles são os gramados. Ou todos os gramados devem ser sintéticos, ou todos os gramados devem ser naturais e bem tratados.
O sexto deles são os técnicos. Com as devidas exceções, técnicos brasileiros têm pensamento indigente e são mal preparados – o que requer a contratação de técnicos estrangeiros.
A lista é ampla, dir-se-ia mesmo interminável.
Os gestores do futebol brasileiro farão algo, ou “cruzarão os braços”?
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