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SOBRE A SAÍDA DE JORGE JESUS DO FLAMENGO

18 / julho / 2020

por Luis Filipe Chateaubriand


Pois é, depois de muito “disse me disse”, o português vai embora – Jorge Jesus está saindo do Flamengo.

Alguns rubro negros, irados, agora amaldiçoam JJ, querem vê-lo pelas costas, consideram uma traição sua saída.

Mas a pergunta que não quer calar é: o gajo não tinha motivos para sair?

É óbvio que sim!

Em primeiro lugar, está voltando para Portugal, seu país, sua gente, é natural que se sinta bem ao lado de parentes e amigos com os quais conviveu por toda uma vida.

Em segundo lugar, está indo para um lugar em que a qualidade de vida é muito maior do que aqui no Brasil – em Portugal, sabe-se viver e eu, que sou português (embora viva no Brasil há 46 anos), e lá estive algumas vezes, bem pude comprovar.

Em terceiro lugar, vai ganhar bem mais lá do que cá, e dinheiro não é problema na vida, é solução.

Em quarto lugar, apresentaram a ele um projeto esportivo ousado, que promete fazer do Benfica uma potência europeia, é um desafio que resolveu se atribuir.

Em quinto lugar, lá ele está muito mais protegido em termos de saúde, especialmente de pegar uma perigosa Covid 19, que aqui se alastra como pólvora.

Como se vê, o português teve motivos mais do que suficientes para sair.

Aceita, rubro negro, que dói menos.

Acho Jorge Jesus um grande técnico, mas aquém do endeusamento que os rubro negros fazem dele.

Basicamente, não é ele que é excelente, apesar de bom, mas os técnicos locais que, com raríssimas exceções, são indigentes, o que fazia com que se destacasse tanto.

Mas, pensando estritamente do ponto de vista profissional, o português fez o que tinha que ser feito.

Terá sucesso?

A conferir.

Luis Filipe Chateaubriand é Museu da Pelada! 

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