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TODO MUNDO TENTA, MAS DEZESSETE ANOS DEPOIS…

1 / julho / 2019

por Israel Cayo Campos


30 de junho de 2002. Última vez que o futebol brasileiro se sagrava campeão mundial! Era o quinto título do Brasil em Copas do Mundo! 

O Jogo contra a Alemanha sem o astro Ballack, que estava suspenso por dois cartões amarelos, teve na maior parte do tempo a superioridade da Seleção Brasileira.

A Alemanha que fora até aquela final em Yokohama de vitórias de 1 a 0 em 1 a 0 se fechou de início.

No primeiro tempo em passe “açucarado” de Ronaldinho, o Fenômeno perdeu um gol na cara do temido goleiro Óliver Kahn. 

Poucos minutos depois, Kléberson, um desconhecido que havia ganho a titularidade de Juninho Paulista quase entra para a história das Copas. Com um drible seco e um chute com efeito, balançou o travessão do goleiro alemão! 

Mas o primeiro tempo terminava sem gols… Desde 1970 que o Brasil não marcava em uma final de Copa…

No segundo tempo o tabu caiu. Ronaldo perde e recupera a bola, passa para Rivaldo que chuta, o “intransponível” Kahn falha bisonhamente! Ronaldo como um bom camisa nove coloca o Brasil na frente aos vinte e um minutos da segunda etapa.

Faltando onze minutos para o fim, Kléberson que estava predestinado a brilhar naquela final, arranca pela direita, passa para “O Fenômeno” que ajeita e bate no cantinho do goleiro alemão. 


A primeira Copa disputada no continente asiático, e em dois países, era nossa! Brasil dois a zero! 

Ronaldo seria eleito o melhor da partida e um exemplo de superação para milhões de brasileiros.

“O Fenômeno” vinha de duas lesões no joelho que praticamente eram o fim de sua carreira, mas não foram!

A Alemanha pressionou no fim do jogo, mas aquela era noite (ou dia aqui no Brasil) da seleção verde e amarela! São Marcos e a trave garantiram a vitória tranquila! 

Contudo, o melhor jogador da Copa fora Óliver Kahn, que cometera uma falha ao nível Schroif da Tchecoslováquia para Vavá em 1962. 

Um dos absurdos que os jornalistas contratados pela FIFA cometeram antes de ver o jogo final.

Mesmo com os dois na final e a artilharia da Copa, esse prêmio não deveria ser dado a Ronaldo, mas a Rivaldo. Que fez seis tentos e a ainda participou diretamente de mais quatro importantes gols do Brasil naquela campanha! 

Ao som de Ivete Sagalo e de Zeca Pagodinho, a Seleção do capitão Cafu, 100% Jardim Irene, levantava o quinto título mundial do Brasil…


Já se vão dezessete anos, mas o Brasil continua sendo o maior vencedor do maior evento esportivo do mundo graças aos gols de Ronaldo, Rivaldo, Ronaldinho e Cia na Copa do Japão e da Coréia do Sul em 2002. 

Na volta, vale lembrar a alegria do Vampeta, que só um “pouquinho” embrigado deu cambalhotas na rampa do Palácio do Planalto na frente do Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso! 

Vampeta não ficou milionário com aquela conquista como os jogadores de hoje são. Claro, está muito longe de estar pobre como os campeões do passado. Mas ele sabia o que talvez a maioria dos jogadores atuais não saibam.

Que o respeito por um jogador não se mede pelo o quanto ele ganha, mas sim pelo que ele ganha dentro dos gramados! 

Ainda mais uma Copa do mundo! Ficar marcado para história é algo que talvez essa geração não se importe muito!

Mesmo vencendo três Copas das Confederações, duas Copas Américas (talvez esse ano a terceira!) e sendo líder de Eliminatórias e do Ranking da FIFA várias vezes após 2002, o grande título do Brasil nesse século foi o penta no Oriente!

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