Escolha uma Página
Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

SOBRE OS DEZ

7 / dezembro / 2017

:::::::: por Paulo Cezar Caju ::::::::


Já dei diversas vezes minha opinião sobre o nível técnico do Brasileirão e vocês sabem bem qual é, mas na rua insistem que eu volte ao tema. Então, darei minhas impressões sobre os dez primeiros colocados.

Não há como negar que Fábio Carille montou um Corinthians coletivo, sem craques, mas bom de ver jogar. O time quase não erra passes e não pode ser considerado violento. Torço para que ele não seja influenciado pelos sabe-tudo e construa o seu próprio caminho.

O Grêmio é muito parecido, consegue ser coletivo e por conta de jogadores mais técnicos, como Luan, também apresenta um futebol vistoso.

O Botafogo poderia estar nesse grupo, mas o elenco é reduzido e na hora em que o bicho pega não tem poder de reação.


O Palmeiras ficou no meio do caminho, mudou tanto de técnico que perdeu a personalidade.

O Santos de Levir Culpi uma decepção. Aí entra o Elano, que foi bom jogador, com a chance de mudar tudo, colocar o seu estilo, e a mesmice continua.

O Cruzeiro, ao contrário de Grêmio, Corinthians e Botafogo, é um time sem sal, de uma escola ultrapassada.

Vasco e Flamengo estão no mesmíssimo barco e não por acaso terminaram com o mesmo número de pontos. Ganham sem convencer e não mereciam estar na Libertadores.

A Chapecoense vale por sua recente história, mas não encanta, só se defende e é um futebol insosso.


E o Atlético Mineiro valeu por ter nos apresentado Otero, atualmente o melhor chutador do Brasil. Hoje temos poucos bons cobradores de falta, pelo menos algum que marque gols com frequência, mas o venezuelano veio nos ensinar a fazer algo que já fomos professores. Ah, mas já demos aula de tantas outras coisas….

Precisamos ser humildes, aceitar que não somos mais os mesmos e entender que nossa chave na Copa do Mundo com Suíça, Costa Rica e Sérvia será duríssima. Nada mudou, ainda somos a seleção do 10×1, Alemanha + Holanda. Ou não somos?

0 comentários

Enviar um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *