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FILOSOFIA

20 / fevereiro / 2018

:::::::: por Paulo Cezar Caju ::::::::


(Foto: Nana Moraes)

O que a seleção francesa e o PSG têm em comum? Técnicos retranqueiros. Desde os tempos de jogador Didier Deschamps lutava para impedir gols adversários e, hoje, no comando da seleção, preocupa-se mais em não levar do que fazê-los.

E olha que tem atacantes fantásticos, como Mbappé, Pogba, Lambert, Griezmann e Benzema, mas esse parece que não convocam mais. Ninguém se lembra, mas a França classificou-se para essa Copa no último jogo, assim como Portugal, duas escolas fraquíssimas. A França mais por conta da estratégia de seu treinador e Portugal pelo conjunto da obra.

No PSG não é diferente. Não adianta o dono do clube investir milhões em um timaço e contratar o Unay Emery. Ah, mas ele venceu três Ligas da Europa com o Sevilha! E daí??? Venceu como, jogando na retranca e lutando por um gol? E outra coisa, a Liga da Europa é uma coisa e a Liga dos Campeões é outra, completamente diferente.


Para ganhar o campeonato francês não seria nem preciso investir tanto. Quem assistiu Real Madrid x PSG e entende só um pouquinho de futebol percebeu a diferença de patamares. Me perdoem, mas é time grande contra time pequeno. A postura do Real Madrid enche os olhos, assim como a do Barcelona e, agora, a do Manchester City, com o Guardiola. A bola rola, o jogo é coletivo e todos participam. É muito mais difícil marcar.

O Cristiano Ronaldo é a estrela principal, mas e o resto? Meu Deus, o que o Marcelo está jogando de bola!!!!


E o PSG? É um time mediano com Neymar tentando decidir sozinho. Não vai conseguir, simples assim, não vai conseguir. O jogo emperra o tempo todo, ele segurando muito a bola, sofrendo a falta, reclamando, levando cartão e debochando. Filme repetido. Prefiro, disparado, o futebol do Marcelo. Mas sou apenas mais um torcedor.

Resumo da ópera, o dinheiro pode comprar tudo, mas a filosofia, esquece, essa se constrói.

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