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14 DE JULHO DE 2005

15 / julho / 2019

por Israel Cayo Campos


Há quatorze anos o São Paulo se tornava o primeiro clube brasileiro a ser tricampeão da Taça Libertadores da América. 

Com uma vitória incontestável no Morumbi por quatro a zero em cima do Atlético Paranaense (que a época não tinha o th), o time do técnico Paulo Autuori começava uma nova trajetória rumo a conquista do mundo. 

Existem aqueles que reclamam que o primeiro jogo que fora remanejado da Arena da Baixada para o Beira Rio prejudicou o clube curitibano. O que é um fato, pois até os dias atuais o São Paulo tem grandes dificuldades quando joga no estádio do Athletico. 

Mas vale lembrar que quem decidiu por essa mudança de estádio foi a CONMEBOL, não o São Paulo. Por mais que os dirigentes tricolores tenham apoiado de prontidão tal ordem da entidade Sul-americana. 

Todavia, por mais que perdesse na ida, que acabou em empate por um a um, o time tricolor fora mais consistente durante todo o torneio e deu um show em casa. Com direito a pênalti perdido pelo meia Fabrício do Atlético. 

Não dá pra dizer que um time que vence o outro por quatro a zero ganhou de maneira injusta. Que me perdoem os torcedores do Furacão! 

Rogério Ceni na melhor fase da sua carreira, um trio defensivo sólido com Fabão, que anotou um dos gols da final, Alex e o grande Diego Lugano. 

Dois laterais de seleção como Cicinho e Júnior, dois volantes, Mineiro e Josué, que eram os pilares do time.

Um meia que nasceu com o DNA de campeão, Danilo. E uma dupla de atacantes que revivia os tempos áureos do Guarani. Amoroso e Luizão. 


Sem contar reservas do nível de Grafite, Diego Tardelli, que sacramentou o titulo com o quarto gol do jogo, e Souza. 

Se formos falar de competições oficiais, só Alex, Fabão, Souza e Danilo não vestiram a camisa da Seleção Brasileira. 

Danilo nunca ter jogado nem amistoso com a amarelinha, pra mim a maior injustiça entre todos! 

Desses, Rogério Ceni, Cicinho, Lugano, Júnior, Mineiro, Josué, Luizão e Grafite chegaram a disputar ao menos uma Copa do Mundo! Sendo o Mito, Júnior e Luizão campeões mundiais em 2002 na Copa da Coréia do Sul e do Japão. 

O São Paulo era mesmo uma Seleção! 

Com uma campanha que acumulou nove vitórias, quatro empates e apenas uma derrota, o São Paulo enfrentou a altitude de La Paz, o forte Palmeiras que vencera nas duas partidas,  o difícil Tigres do México, que foi a única equipe a vencer o tricolor no torneio, O até então favorito River Plate de Marcelo Gallardo, Javier Mascherano, Lucho González e Marcelo Salas e o Atlético Paranaense que tinha jogadores promissores como Fernandinho, Jadson e Aloísio. 

Uma campanha inconteste! Com uma vitória de mesmo adjetivo. 

Amoroso aos dezesseis, Fabão de cabeça aos sete da segunda etapa, Luizão “emocionado”, pois já sabia que aquele seria seu último jogo no clube, aos vinte e cinco e Tardelli nos acréscimos, mostraram que no ano de 2005, o melhor time do continente era o São Paulo Futebol Clube. 

O São Paulo partia rumo ao Japão para o seu tricampeonato mundial. O que seria seu terceiro título naquele mesmo ano! 

A partir dali, começara uma sequência de conquistas que o clube não possuia desde os tempos de Telê Santana. 


Por falar no mestre. Quando o jogo se encaminhava para o final, a torcida São-paulina gritava o nome do técnico já falecido. 

Uma forma de mostrar que ele será sempre lembrado quando o assunto é São Paulo e Libertadores! 

“Olê, Olê, Olê, Olê… Telê, Telê…”

Hoje os tempos são de vacas magras para o time do Morumbi. Mas como é a história quem constrói a grandeza de um clube, fica mais do que evidente que o São Paulo é um gigante mundial. 

Parabéns, ídolo tricolor! 

Que venham novas Libertadores!

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